Exposição: “O VÔO DA IMAGINAÇÃO”

Texto: divulgação

A exposição realizada pela artista Mariana Laterza, mergulha na intersecção entre pensamento criativo e caminhada, uma prática enraizada na experiência humana desde os tempos antigos. Inspirada pelos filósofos peripatéticos da tradição ocidental e pelos pensadores modernos e pós-modernos como Baudelaire, Benjamin e Debord, Laterza convida o público a explorar os vínculos entre a experiência física da caminhada e o processo criativo. Através de fotografia, gravura, desenho e outras mídias, ela revela os embates entre corpo, território e imaginação.

Esta exposição é apenas a parte visível do extenso iceberg de pesquisa que Mariana Laterza vem construindo ao longo de sua trajetória acadêmica. Desde sua graduação em Artes Visuais até seu atual doutorado no PPG-Artes EBA/UFMG, ela investiga as relações entre práxis artística, intuição e imaginação. Orientada pela Profa. Maria do Carmo Veneroso e coorientada pelo Prof. Marco Heleno Barreto, a exposição é apresentada como parte de sua banca de qualificação para a tese “Imaginação e intuição criadoras: Um estudo sobre a criação poética com foco no fazer artístico”. Ao explorar o diálogo entre gravura tradicional, fotografia e objetos, Mariana convida os visitantes a embarcarem em uma jornada artística que evoca constantemente as forças criativas e poéticas que moldam nosso mundo.

Venha se perder neste labirinto de imaginação e descoberta na exposição de Mariana Laterza, em exibição no Espaço f da Escola de Belas Artes/UFMG.

Data: 26/02 A 15/03
Local: Espaço f, 2º andar do prédio antigo da Escola de Belas Artes
Horário: 08:00 às 19:00

Desfiles “Os Vários Brasis” – Evento do Curso de Design de Moda – 06 e 07 de Dezembro – 19h

Pensar e criar uma coleção cápsula de moda a partir do tema “Os Vários Brasis”, proposto pelo professor Tarcisio D’Almeida aos estudantes na disciplina “Pesquisa de Moda II”, do quarto semestre do Curso de Design de Moda da Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG, foi o desafio proposto para que os alunos, cada um a sua maneira e de acordo com seu recorte inspiracional, pudesse pesquisar sobre o tema geral e apontar qual aspecto dos vários Brasis escolheria e
desenvolveria em seu processo criativo.

O resultado aparecerá nos 18 desfiles programados para acontecer nessa quarta-feira, dia 06.12, mais 22 desfiles na quinta-feira, dia 07.12.23, todos no Piscinão e Hall de entrada da EBA, das 19:00 às 22:30. As aves brasileiras, a roqueira Rita Lee, a cultura e pão de queijo mineiros, as flores, a tropicália, a urbanidade industrial, as vilãs de telenovelas, o futebol do Brasil, as jabuticabas, as migrações, as raízes, os preconceitos, as referências baianas, os santos e matrizes religiosas afrobrasileiras são alguns dos recortes estabelecidos pelos estudantes a partir do tema principal. Portanto, aspectos históricos, artísticos, culturais, sociais, ambientais, econômicos tangenciam as coleções dos discentes.

Haverá ainda, pela primeira vez em apresentação para o público mineiro, o desfile da coleção “Fête de la bêtise: a celebração da estupidez humana”, de um sexteto de discentes do Curso de Design de Moda que foi uma das oito equipes des estudantes finalistas do disputado Concurso dos Novos do Dragão Fashion Brasil 2023, a Semana de Moda do Ceará. Esse desfile especial abrirá a noite da programação da quinta-feira, dia 07.12.

Espaço pro jornalismo de moda

Outra novidade na edição desse ano dos desfiles de “Pesquisa de Moda II” é a cobertura jornalística que
alunos da disciplina “Tópicos em Moda: Jornalismo de Moda” realizarão dos desfiles para a “Verve: Revista
de Jornalismo de Moda”, publicação que terá em seu conteúdo editorial do número inaugural reportagens sobre o ensino de moda em Minas Gerais, além de entrevista com a semioticista Lucia Santaella e reportagens sobre todas as coleções, entre outras pautas.

Programação

“O íntimo, o Próximo e o Todo” – Galeria da Escola de Belas Artes – 07 a 17 de Dezembro de 2023

Convidamos para a exposição de formandos do curso de Artes Visuais “O íntimo, o próximo e o todo”. Este semestre, ela ocorrerá na Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG, e sua abertura acontece às 12:00h da quinta-feira, dia 7 de dezembro de 2023.

Integram a exposição: Alice Castro, Ana Lívia Silveira, Bruna Lobo, Camila Amy, Fernanda Santos, João Chinchilla, Julia Castanheira, Patrícia Pelizari, Pedro Garcia, Sabrine D., Thayna Aquino, Vanessa Santos e Vitória Ondina Ruas.

Composta pelas particularidades das obras de cada artista e a forma que conversam entre sim, o “todo” cria sinergia entre elas, dando uma noção de harmonia à exposição. Mesmo com suas distintas representações visuais e conceituais, as poéticas interagem-se criando um conjunto. O “todo” não apenas celebra a variedade e a individualidade das expressões artísticas, mas também ressalta a beleza da interação entre elas. Assim, a exposição “O íntimo, o próximo e o todo” convida os experimentadores a se envolverem em um universo de significados entrelaçados.

 

Abertura: 07/12/2023 às 12:00h.

Duração da exposição: 07/12/2023 a 17/12/2023.

Horário de visitação: Segunda a Sexta das 08:00h as 22:00h.

Local: Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG – Av. Antonio Carlos, 6627, Pampulha
CEP 31270-901 / Belo Horizonte – MG.

Exposição do Centro Cultural UFMG reúne obras inspiradas em frase literária de João Guimarães Rosa

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva Travessia Fotográfica, que acontece hoje, 10 de novembro, às 19h. Idealizada pelo fotógrafo, geógrafo e doutorando em geografia Lucas Lobato, a mostra reúne fotografias de 28 autores e poderá ser vista até 17 de dezembro. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

“O real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia”. Inspirada na frase de uma das obras mais emblemáticas de João Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas, a exposição Travessia Fotográfica busca enveredar pelo sentido da travessia a partir de diferentes perspectivas.

As 50 fotografias que compõem a mostra foram selecionadas através de uma chamada pública em 2019 e estão organizadas em 10 séries. São 28 autores, dentre estudantes de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Geografia, Letras, Música e Turismo, além de estudantes de pós-graduação e também servidores da UFMG.

As fotografias são divididas nas seguintes séries: Amanhecer, Caminhos, Encruzilhadas, Limites, Interiores Gerais, Gandarela, Tabuleiro, Devir Retirante, Travessia Urbana, Voa Diadorim.

Os próprios caminhos de montagem da exposição passam por novas transformações nas composições dispostas pelo olhar. A fotografia nos atravessa pelo olhar, mas e quando não há este estímulo sensorial?

Nesse sentido, a proposta conduz a novas reconstruções da imagem através da oralidade, ao realizar a audiodescrição das fotografias e propor o diálogo entre o instante vivido, o capturado e o percebido.

Em 2020, durante a pandemia, a exposição foi totalmente adaptada para o ambiente virtual, sendo disponibilizada nas redes sociais pelo Facebook e Instagram. Para cada série foi criado um episódio de podcast com diálogos e convidados especiais.

Após a mostra virtual, a exposição teve sua inauguração presencial durante o 19º Seminário de Diamantina, que ocorreu entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro de 2022, na Casa da Glória, em Diamantina, MG.

A cada travessia, uma fotografia. Em cada exposição, novos momentos de encontros e diálogos, desvendando os caminhos que nos atravessam em nossas travessias.

Histórico

A proposta da exposição surgiu no diálogo entre participantes da Travessia Itambé/Rio Preto, na Serra do Espinhaço, durante a disciplina de Biogeografia, na pós-graduação em Geografia (IGC/UFMG), em 2017. Em 2019 foi realizada uma chamada pública para participação da exposição fotográfica, ocasião em que foram recebidas cerca de 200 fotografias. O projeto foi selecionado na terceira chamada do Programa de Apoio Integrado a Eventos (Paie), da Pró-reitoria de Extensão da UFMG (Proex), viabilizando a impressão e a audiodescrição das fotografias. A exposição teria sua abertura no Campus Pampulha da UFMG em março de 2020, com montagem na Casa da Glória, em Diamantina, no decorrer do mês de abril. Com a pandemia da COVID-19 a exposição foi adaptada para o ambiente virtual, sendo criadas novas intervenções e diálogos.

Ficha Técnica:

Coordenação: Lucas Lobato e Bernardo Gontijo

Curadoria: Adolfo Cifuentes, Bernardo Gontijo, Lucas Lobato, Paulo Baptista

Audiodescrição: Anita Rezende

Consultora AD: Elizabet Sá

Produção: Ana Beatriz Cucaroli, Beatriz Bartholo, Guido Lins, Lucas Lobato, Soraya Saraiva.

Fotógrafos (as): Ana Beatriz Cucaroli, André Menezes, André Fernandes, Beatriz, Bartholo, Bernardo Gontijo, Bernardo Raidan, Carolina Rodrigues, Fernanda, Rezende, Fernanda Silva, Frederico Gonçalves, Frederico Roland, Gabriela Souza, Guido Lins, Herivelton Ferraz, Izabella Rosa, Joaquim Lacerda, Johnny Cristian, Lucas Filipe, Lucas Lobato, Luciana Gontijo, Mariana Lacerda, Mirela Matos, Pedro Pereira, Rafael Viriato, Regina Goulart, Renata Leite, Rodolfo Luiz, Soraya Saraiva.

Participantes dos diálogos e podcast: Adolfo Cifuentes, Ana Beatriz Cucaroli, André Almeida, Anita Rezende, Bárbara Paglioto, Beatriz Bartholo, Bernardo Gontijo, Dezireé Mourão, Diego Zanotti, Diomira Faria, Elisa Almeida, Elson Barbosa, Fábio Barbosa, Fernanda Rezende, Ferpa, Frederico Roland, Gabriel de Oliveira, Giselle Melo, Guido Lins, Herivelton Ferraz, João Maia, Junia Ferrari, Jussara Costa, Kátia Mourão, Lucas Lobato, Lupri do Carmo, Marlette Menezes, Maíra Cristina, Malu Fernandes, Paulo Baptista, Paulo Junior, Soraya Saraiva, Tarcísio Nunes, Teca (Movimento Gandarela), Valéria Amorim, Yan Heyder.

Apoio: Instituto de Geociências da UFMG, Instituto Casa da Glória (IGC/UFMG), PROEX/UFMG, Programa de Apoio Institucional a Eventos – PAIE (PROEX/UFMG).

 

Exposição Travessia Fotográfica

Abertura: 10 de novembro | 19h

Visitação: até o dia 17/12/2023

Terças a sextas: 9h às 20h

Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h

Espaço Experimentação da Imagem do Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro – Belo Horizonte | MG)

Classificação indicativa: livre

Entrada gratuita

Exposição Celestino Aguiar ou o Heterônimo Compartilhado

Texto: Divulgação

A disciplina Desenho Projeto, ministrada pela Professora Patricia Franca-Huchet, convida a todos para a abertura da exposição Celestino Aguiar ou o heterônimo compartilhado às 10h do dia 08/11/2023 no espaço expositivo do terceiro andar da EBA. Essa exposição é sobre o heterônimo do grupo de alunos, o biólogo Celestino Aguiar, nascido em 1975, na cidade de Santa Luzia dos Barros na região do cerrado, oeste de Minas Gerais. Celestino vem contar-nos, através de seu diário, redigido nos anos de 2002/03, sobre sua visita à pequena vila de Louveira, distrito de São João dos Barros, mas abandonada pela maioria de seus habitantes, no início do século XX. Seu diário se tornou, para nós que o conhecemos recentemente, uma obra na qual o biólogo formula seu pensamento, desenha sobretudo os seus projetos de pesquisa, incluindo o seu objeto de estudo, o lindo pássaro Sabiá Estrelado — Turdus stellaventris. Conta seus encontros e segredos coletados por onde anda, revela-nos paisagens e tantas lembranças dessa passagem de sua vida.  No início, Celestino Aguiar anotava livremente seus pensamentos, mas observamos que, no decorrer das páginas de seu diário, recolhe notas de trabalho em forma de desenhos, mapas, nuvens, grutas, herbário, frotagens e experiências que fazem com que seu diário, com suas páginas sensíveis, ilustradas e poéticas, nos apresentam um Celestino artista, diríamos nós, que após encontrá-lo, nos interessamos por sua história solitária, pela qual escutamos o artista conversar com ele mesmo.   Celestino, biólogo e flâneur, considera que seu verdadeiro trabalho é andar e buscar, estar atento para encontrar. Estima que seu dever é conservar o traço da vida do pássaro, salvá-lo do esquecimento, alertar sobre a preservação de sua espécie, estar na natureza completamente e celebrá-la!   Às vezes, frases mínimas servem para elaborar o seu saber de biólogo: a data da eclosão de uma flor, o esplêndido dia em que viu seu pássaro bebericar água no riacho perto da gruta (e depois voar rente à água roçando as suas asinhas criando assim desenhos líquidos e inefáveis), inventário de plantas, registros meteorológicos sobre fenômenos naturais e outras visões.   Enfim, o seu diário é o lugar através do qual Celestino pensa a sua vida e se constrói. Nele, orienta suas ações e constitui um precioso meio para observar sua vida interior, sua alegria cotidiana quando percorre a natureza, só, mas bem junto a ela.

Participam da exposição: Aiyra Bartira, Carmesim, Gabriel Lauriano, Gabriela Razera, Karine Reis, Lavínia Brandão, Sol Cunha e Vert, sob a coordenação de Patricia Franca-Huchet e Liel Gabino.

Artista visual Rebeca Miguel propõe desarranjar o caos em exposição

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Desordenamento’, da artista visual Rebeca Miguel, na sexta-feira, dia 6 de outubro de 2023, às 19 horas. A mostra reúne desenhos e pinturas e poderá ser vista até 12 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

Desordenamento

Desordenar, segundo o dicionário, é romper-se a ordem de algo; desalinhar; confundir; subverter. A exposição evoca o próprio nome reunindo pinturas e desenhos realizados entre 2019 e 2023.

As obras

A mostra traz autorretratos e representações de mulheres que fazem parte da vida da artista, numa proposta de desarranjar o caos. Alguns trabalhos são fragmentos do tempo, onde o descanso de pessoas possa existir. A tinta acontece enquanto matéria, que subverte a temporalidade das coisas, inaugura o passado no presente, evocando a possibilidade de ser gente.

Ancestralidade

Partindo do antigo ditado Iorubá que diz “Exu matou um pássaro ontem com uma pedra que só jogou hoje”, a mostra é uma proposta de volta ao passado, que também se coloca como ida, deixando a seguinte questão: o descanso seria um desordenamento de tudo?

A artista

Artista visual, Rebeca Miguel nasceu em Belo Horizonte, onde vive e trabalha. Por meio da linguagem pictórica, (re)visita suas memórias de infância em uma tentativa de reconstrução do passado e, questionando o descanso, coloca o ócio enquanto ato de resistência. Pesquisa sobre os atravessamentos presentes entre corpo, voz e movimento, tencionando os limites existentes, numa perspectiva de refazimento do presente.

Graduanda em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, em 2022 inaugurou a individual ‘Me canso no (des)canso dela’, na Godarc Galeria Multicultural, mesmo ano em que participou do 50° Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, em Santo André, São Paulo. Integrou as coletivas ‘De corpo e tinta’, no Espaço Arteducação da FaE/UFMG e ‘Quintais’, na Galeria Quartoamado. Participou da ‘Feira de Arte Traços’, na Virada Cultural BH. Em 2023, fez parte do projeto ‘Abre Alas 18’, promovido pela A Gentil Carioca, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Constituiu a ‘Feira Livre de Arte Contemporânea’ (FLAC/BH) e a ‘Feira Chinelo’, na Galeria Quartoamado.

Exposição ‘Desordenamento – Rebeca Miguel
Abertura: 06 de outubro de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 12/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Sala Ana Horta
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita

Bárbara Elizei expõe escultura em chapa metálica

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Arquivos para o Imaginário’, da artista Bárbara Elizei, dia 29 de setembro de 2023, sexta-feira, às 19 horas. A mostra tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser vista até o dia 5 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. A classificação é livre.

Arquivos para o Imaginário

Telhados que se dobram para dentro de suas íntimas casas ou livros que voltam sua face de leitura para a parede? O que compreende a dobra metálica caminha entre a forma e a imaginação. Dispostas em sequência, as chapas criam uma coluna de arquivo para absorver vestígios de mundos imaginados onde é possível adicionar imagens, reorganizar seus limites, observar seus reflexos e seccionar seus assuntos. A partir da superfície lisa, a obra estabelece seu convite para formular ‘Arquivos para o Imaginário’.

A artista

Natural de Varginha, Sul de Minas Gerais, Bárbara Elizei é graduanda em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, em Belo Horizonte, onde reside atualmente. Desenvolve sua pesquisa no campo da paisagem, onde investiga as territorialidades e expressividades relacionadas à catalogação e ocupação espacial. Em sua trajetória destacam-se a Residência Artística LAB Cultural, promovida pelo BDMG; a Exposição Coletiva ‘Luz ao Lado’, com curadoria de Patrícia Franca-Huchet; a Exposição Individual ‘Imagens para o Futuro do Passado’, vinculada à galeria da EBA/UFMG; a Menção Honrosa no 6° Salão de Artes Visuais de Pinhais, no Paraná; e a participação no 3° Salão de Artes de Guararema, em São Paulo.

Escultura no Centro
O projeto busca valorizar e expor os trabalhos tridimensionais desenvolvidos pelos graduandos e pós-graduandos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG.

Arquivos para o Imaginário | Bárbara Elizei
Período expositivo: 29/09/2023 a 05/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Expositivo Vão da Escada
Classificação: livre
Entrada gratuita

Exposição reúne obras que ilustram antologia bilíngue afrocolombiana

Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Poesia Afrocolombiana’, idealizada pela professora, poeta e editora Sônia Queiroz, na sexta-feira, dia 29 de setembro de 2023, às 19 horas. A mostra reúne gravuras e aquarelas e poderá ser vista até 05 de novembro de 2023. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

Antologia bilíngue

A mostra é motivada pelo lançamento da antologia bilíngue de mesmo título, resultado de pesquisa, seleção, tradução e edição de poemas escritos por afrocolombianos, seguidos de ensaios sobre essa poesia, reunidos em livro da série ‘Patrimônio Vivo’, da Editora UFMG.

Série Patrimônio Vivo

A série Patrimônio Vivo, publicada pelo selo Incipit e dirigida pelas docentes Ana Utsch e Sônia Queiroz, tem como principal objetivo promover a circulação de estudos desenvolvidos no âmbito do patrimônio gráfico e das culturas afro-indígenas no espaço latino-americano, incitando a aproximação entre o Brasil e o mundo hispano-americano.

Seguindo essa orientação, o trabalho de pesquisa e edição da antologia contou com a colaboração da pesquisadora Graciela Maglia, do Instituto Caro & Cuervo, órgão do Ministério da Cultura da Colômbia, e a publicação foi realizada em coedição com a Editorial Javeriana, de Bogotá. Os e-books da série Patrimônio Vivo são disponibilizados gratuitamente.

Obras

As gravuras e aquarelas expostas foram criadas para ilustrar a antologia. As linoleogravuras de Tales Sabará retratam em preto e branco os dez poetas selecionados para representar a poesia afrocolombiana escrita desde o século XIX até o XXI: Candelario Obeso, Jorge Artel, Óscar Delgado, Clemencia Tariffa, Kenia Martínez Gómez, Luis Haroldo Turizo Jiménez, Helcías Martán Góngora, Alfredo Vanín, Mary Grueso Romero e Tulio Guillermo Diuza Yori.

As aquarelas de Murilo Pagani apresentam as formas e cores de dezenove frutas tropicais presentes na natureza da Colômbia e do Brasil, das quais dez estão presentes em poemas da antologia. Os dois artistas visuais convidados são ex-alunos da Escola de Belas Artes da UFMG.

Serão expostos também cadernos artesanais com reprodução de um poema, em espanhol e em português, nas primeiras páginas, e gravura ou aquarela na capa. Os cadernos artesanais foram produzidos em parceria com Iara Queiroz – ateliê Pergaminho Encadernações, durante o período de isolamento social, em 2020.

Na TV, será exibido o trailer do documentário Negro Soy: la vida de Jorge Artel (um clássico da poesia afrocolombiana), dirigido pelo colombiano Álvaro Serje e lançado em 2021, e serão apresentadas leituras de poemas gravadas em espanhol e em português, pelos poetas Ricardo Aleixo e Sônia Queiroz, bem como adaptação musical de tradução presente na antologia, pelo músico Valter de Mesquita.

A expografia é de Flávio Vignoli, designer e doutorando em Artes na UFMG.

Sônia Queiroz é poeta, editora e professora aposentada da Faculdade de Letras da UFMG, onde atua (hoje como voluntária) na área de edição e na área cultural, tendo coordenado o Centro de Memória da Faculdade de Letras de 2017 a 2019, dirigido a Ação Cultural da UFMG de 2012 a 2014, o Centro Cultural UFMG de 2010 a 2011, e a Editora UFMG de 1986 a 1995. Desde 1983, como professora da Faculdade de Letras da UFMG, atuou com oficinas de criação de textos de vários gêneros, incluindo a poesia e o conto, oral e escrito. Destacam-se seus livros de poesia O sacro ofício, Prêmio Cidade de Belo Horizonte 1980, e Relações cordiais, publicado em 1987, na Coleção Poesia Orbital, edição comemorativa do Centenário de Belo Horizonte, e mais recentemente, Signos, composto e impresso em tipografia, com tiragem limitada. Licenciada e Mestre em Letras pela UFMG e Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, desde o início dos anos 1980 vem se dedicando à pesquisa sobre remanescentes de línguas africanas em Minas Gerais, tendo publicado, pela Editora UFMG, os livros Pé preto no barro branco: a língua dos negros da Tabatinga (1998) e Palavra banto em Minas (2019), ambos de acesso livre em e-book.

Tales Sabará é Bacharel em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da UFMG, Mestre em Estudos Curatoriais pela Universidade de Coimbra, e atualmente vive e trabalha em Londres. Participou de 80 exposições em diversos países – Brasil, Portugal, França e Inglaterra – e recebeu 21 premiações em salões de arte. Em 2017, trabalhou para a galeria de arte La Maison Rouge, em Paris – França, e foi assistente do artista Christian Boltanski durante a exposição intitulada “Étranger Résident”. Em 2023, foi finalista do concurso “Prix de dessin Pierre David-Weill”, em Paris. A prática artística de Tales Sabará é voltada para temas ligados à memória, morte e histórias cotidianas. Utiliza recorrentemente técnicas como desenho, gravura, pintura e colagem.

Murilo Pagani estudou Artes Plásticas na Escola de Belas Artes da UFMG e desenvolve seu trabalho na área de artes visuais e produção cultural desde 1980. Como artista visual participa de exposições individuais e coletivas; ministra cursos de desenho, pintura, aquarela, modelagem em argila e encadernação. Foi cenógrafo, figurinista, aderecista e diretor de arte no cinema e no teatro. Atualmente, vive no sertão baiano, dedicado a produzir arte.

Exposição ‘Poesia Afrocolombiana’
Curadoria: Sônia Queiroz
Linoleogravuras: Tales Sabará
Aquarelas: Murilo Pagani
Encadernação: Iara Queiroz
Abertura: 29 de setembro de 2023 | às 19 horas
Visitação: até o dia 05/11/2023
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Experimentação da Imagem
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita