
Cine-Grafo – Maio 2025


Texto: Divulgação
A Escola de Belas Artes da UFMG convida para a abertura da exposição individual ‘Espaços topológicos – Poética da forma’, do escultor e professor Fabrício Fernandino. A mostra apresenta um fragmento de um amplo conjunto de obras executadas pelo artista nos últimos anos, com destaque para a pintura, o desenho e, sobretudo, as esculturas em madeira reciclada, produções que também envolvem metal, pedra e vidro, resultando em um trabalho sensível e elaborado. O evento acontece no dia 03 de abril de 2025, quinta-feira, às 19 horas. As obras poderão ser vistas até 25 de abril de 2025. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Sobre a exposição
‘Espaços topológicos’ é o título dado a uma série que Fabrício Fernandino iniciou no ano de 2005, através de inúmeros esboços e anotações em cadernos de registros, associados a um forte e crescente desejo de trabalhar a madeira, matéria que sempre apreciou. A partir de 2010 alguns desses projetos saíram do papel e se tornaram esculturas, criadas intensamente nos últimos quatro anos, entre 2020 e 2024, momento em que o escultor se isolou e obteve o silêncio e o distanciamento necessário para se envolver com esse material que considera magnífico.
Segundo o artista, a madeira requer muito mais que habilidades técnicas para ser trabalhada, é um material que ainda está em processo de transformação, uma vez que foi um ser vivo e ainda abriga a vida em seu interior numa escala microscópica. Ele descreve que cada propriedade da madeira responde de uma forma diferenciada ao trabalho do escultor. “Suas fibras, seus veios, sua textura e cor, até seu cheiro, devem ser respeitados e valorizados. Cada madeira é um universo. Trabalhar a madeira exige mais que habilidades técnicas, exige afeto”, expressa.
Por uma questão de ética ambiental, Fabrício optou por trabalhar com madeira reciclada, colada e montada ‒ reaproveitamento de restos de obras civis, de materiais de demolição, refugos de madeireiras e, até mesmo, restos em decomposição encontrados na natureza. “O que era descartável assume uma beleza inesperada e nos apresenta como resultado final a elegância e dignidade característica deste material”, declara.
O escultor relata que foi estimulante o desafio da prática, a qual o levou a buscar soluções e desenvolver tecnologias para este novo processo construtivo. Ele explica que cada produção exigia uma engenharia diferenciada, dispositivos para colagens, adesivos específicos, máquinas operatrizes precisas e acabamentos que eram definidos conforme a qualidade da madeira, em respeito às características e delicadezas do material.
O artista afirma que esta tem sido uma série mais intimista, afeita ao carinho do tato e ao sentimento do olhar. “As formas, sempre geométricas, têm como ponto de partida o quadrado, que avoluma, e o círculo, em desdobramentos esféricos. O quadrado é algo demasiadamente humano e o círculo algo infinitamente universal. Com as inúmeras e crescentes possibilidades a obra persevera. Ela está em franco processo do fazer, segue. É como um rio, vai cada vez mais profundo”, manifesta.
Nesta exposição realizada na Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG, Fabrício Fernandino apresenta apenas um fragmento de um amplo conjunto de obras já executadas. Suas produções revelam um duplo sentido conceitual: um formal, matemático e estético, e o outro filosófico e político, potencializado pela montagem, onde o espectador é convidado a desvelar as questões apresentadas. “Às vezes somente a palavra não é suficiente para traduzir sentimentos. O olhar e a imersão são grandes aliados neste sentido”, instiga o artista.
Sobre o artista
Fabrício Fernandino é escultor e professor de Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG, desde 1992. É Mestre e Doutor em Artes Visuais. Atua intensamente nas áreas artística, acadêmica e de extensão, na UFMG, bem como em atividades ligadas ao ensino, à pesquisa e orientações. Coordena inúmeros projetos nacionais e internacionais, tendo participado de representações dentro e fora da universidade. Como artista, tem atuado e desenvolvido trabalhos com ênfase em arte ambiental, escultura, videoinstalação, fotografia, curadorias, ação cultural e residências artísticas. Foi Coordenador-Geral (2000 a 2011) e Curador do Festival de Inverno UFMG (2019 a 2021). Diretor de Ação Cultural da UFMG, na gestão 2002-2006. Diretor do MHNJB-UFMG, de 2006 a 2011. Atualmente é Diretor do Centro Cultural UFMG, na gestão 2018-2026.
Exposição individual ‘Espaços topológicos – Poética da forma’ – Fabrício Fernandino
Abertura: 03 de abril de 2025| às 19h
Visitação: até o dia 25/04/2025
Segunda a sexta: das 8h às 22h
Galeria da Escola de Belas Artes da UFMG
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
catalogo-Virtual
Tento: divulgação
No dia 26/03, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG) convida o artista Rodrigo Mogiz (@atelie_mogiz) para uma conversa sobre sua produção artística e sobre sua atual exposição A Linha é Meu Trajeto, panorâmica de sua trajetória. Com mediação do Prof. Dr. Sandro Ka (EBA/UFMG) (@sandro.ka.arte), a atividade acontecerá na Galeria Principal da Escola de Belas Artes da UFMG, das 10h às 12h, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.
Egresso da EBA, Rodrigo Mogiz (Belo Horizonte/MG, 1978) trabalha no limiar entre a pintura e o desenho, que são as suas formações. Com uma investigação marcante com o bordado, a poética do artista é atravessada por elementos do campo pessoal e afetivo, se interessando por figuras de modelos em páginas de revistas de moda, sites na internet e anúncios publicitários. A produção de desenhos desses modelos é produzida por meio do uso de agulha e linha, provocando estranhamentos, onde o ideal de beleza vendido como perfeito é reconstruído através de um bordado “sem técnica”, considerado pela tradição como imperfeito, “mal-feito”. Para o artista, no contexto das sexualidades dissidentes como temática recorrente em seu trabalho, o fator da perfuração e da construção das imagens, da agulha que fere o papel ou tecido ao passar a linha, pelo bordado, também representa uma alegoria da dor. Atuante no cenário artístico há muitos anos, tem em seu currículo importantes exposições, realizadas em galerias institucionais e comerciais, em várias cidades, dentre as quais destacam-se as coletivas 28º Arte Pará (Belém, 2009), Com quem você tem Bordado? (Galeria de Arte Ibeu, Rio de Janeiro na, 2011) e Sobre o que se desenha (Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, 2015), entre outras. Com o coletivo Almofadinhas, ao lado dos artistas Fábio Carvalho e Rick Rodrigues, expõe no Sesc Palladium (Belo Horizonte, 2017) e no Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (2018). Entre as exposições individuais, destacam-se Aqueles (In)visíveis (Picolla Galeria / Casa Fiat de Cultura, Belo Horizonte, 2021) e atualmente, está em cartaz com a exposição A Linha é Meu Trajeto (Galeria Principal da EBA, Belo Horizonte, 2024).
Sandro Ka (Porto Alegre/RS, 1981) é artista visual, professor e pesquisador na Escola de Belas Artes da UFMG. Doutor e mestre em Artes Visuais (PPGAV/UFRGS). Desde 2003, realiza exposições individuais e coletivas em diversas cidades, desenvolvendo produções em desenho, escultura, instalação e intervenção urbana. Em âmbito de pesquisa e extensão, possui interesse na área de Poéticas Visuais e nas articulações entre Arte Contemporânea e Profissionalização em Arte, bem como nas relações entre Arte, Política e Sexualidade.
A atividade é uma ação da linha de pesquisa Desenho e Hibridismos de Linguagens (NEDEC).
Texto: Divulgação
Sob orientação do Prof. Tarcisio D’Almeida, 41 alunos mesclam sensibilidade criativa com reflexões do pensador sobre a modernidade em looks
Nas noites dos dias 21 e 22 de janeiro desse ano, estudantes da disciplina “Pesquisa de Moda II”, do quarto semestre do Curso de Design de Moda da EBA-UFMG, apresentarão suas coleções cápsulas inspiradas nos pensamentos do sociólogo Zygmunt Bauman. A partir do tema geral “Moda em Tempos Líquidos”, as coleções são as avaliações finais da disciplina, sob as orientações do Prof. Dr. Tarcisio D’Almeida, que também lidera o Grupo de Pesquisa Moda: Teorias e Processos Criativos, credenciado no CNPq.
“A ideia e desafio propostos foi a partir dos pensamentos do Zygmunt Bauman propor para cada aluno um ponto de convergência entre a reflexão do pensador e como esse aluno traduziria em criações de moda”, explica o professor D’Almeida, que no ano de 2023 foi o primeiro docente da EBA a receber o Prêmio Docência: Sucessos do Ofício”, iniciativa da Diretoria de Inovação e Metodologias de Ensino (Giz) da Pró-reitoria de Graduação da UFMG.
Em virtude da greve e da parada para festas de fim de ano, os desfiles ocorrerão agora em janeiro. A banca de avaliação contará com as participações de Aldo Clécius (Pesquisador e Consultor de Moda), Danilo Araújo Nogueira (Prof. Substituto do Curso de Design de Moda UFMG), Giovanna Penido (Frente Mineira da Moda), Juliana Barbosa (Profa. Dnda. do Curso de Design de Moda UFMG), Juliana Pontes (Profa. Dra. do Curso de Design de Moda UFMG), Márcia França (Profa. Dra. do Curso de Design de Moda UFMG), Thais D’Angelo (bacharel em Design de Moda UFMG), Valéria Said (Pesquisadora e Jornalista de Moda), e Tarcisio D’Almeida (orientador e Prof. Dr. do Curso de Design de Moda UFMG).
Evento: Desfiles “Moda em Tempos Líquidos”, do Curso de Design de Moda UFMG
Local: Hall Auditórios CAD-2 UFMG
Dias: 21 e 22 de janeiro de 2025
Horários: das 19:00 às 22:30
Texto: Divulgação
Sinopse: “Felícia é uma jovem, recém formada na graduação em Teatro. Ela precisa escrever uma peça original para se inscrever em um Edital de fomento à cultura, junto com seu amigo, Félix, assim, provando para sua Mãe, e para si mesma, que é possível trabalhar com Arte.”
Data: 23, 24 e 25* de Janeiro
Horário: 19h30
Local: Espaço Preto – Anexo do Teatro – Escola de Belas Artes (UFMG – Pampulha)
Entrada: Franca*
*Sendo necessário retirar o ingresso gratuito para assistir no sábado pelo Sympla.
Caso venha na quinta ou na sexta é só chegar.
Link do ingresso pra sábado: https://www.sympla.com.br/evento/felicidade-peca-teatral/2796183?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAab9cC_OjrUtGpt97HxD1HMZ1e8kBUdbLksKcuxWcRdXrUW_cYIrCxc5i_w_aem_aEcF3CPHcKxdT9iUsYgnhw&referrer=l.instagram.com
Classificação: Livre
Tempo de duração: 1h
Instagram: @felicidadeespetaculo
Texto divulgação
Apresentação performativa com improvisações individuais e cenas a partir de estudos práticos da teatralidade de tradição popular Bumba-meu-boi. A realização é da disciplina Oficina de Improvisação I. A concepção geral do trabalho traz referências dos estudos de Bois realizados por Oswald Barroso (CE), do Boi de Janeiro em Minas Gerais, do Boi de Máscaras (PA), de estudos próprios e experimentações livres. A partir de um roteiro performativo, motiva-se a criação e a aparição improvisada de Figuras mascaradas, que brincam buscando reencantamentos artísticos cênicos e encontros afetivos-alegres entre a comunidade da EBA e comunidades universitárias vizinhas. O BUMBA, EBA! acontece, portanto, inspirado nas teatralidades de tradição popular, com a aparição de Figuras mascaradas e o jogo improvisacional entre elas e o público. Prevê, ainda, a realização de ações culturais específicas, em consonância com a arte e a cultura do Bumba-meu-boi, como a brincadeira do correio elegante e também da quadrilha inclusiva. O BUMBA, EBA! se apresenta, então, como um teatro de arraiá.
Concepção, coordenação geral e roteiro cênico: Profª Bya Braga
Realização: Disciplina Oficina de Improvisação I – Graduação em Teatro
Participação e criação de improvisações cênicas: Estudantes Abisague Medeiros Reiter Langbehn, Artur Gomes dos Santos, Bianca Keviny Freire Silva, Camila Rosaicela Huaynamarca Villegas, Cecilia Ribeiro de Oliveira Costa, Eduardo Denucci Nunes Miranda, Flavia Thais Aniceto Alves, Juliana Lima Dias, Jullian Fernandes, Kauan John Barreto Martins, Letícia Alves Araújo, Luisa Sofia Silva Melo, Maite Maldonado de Albuquerque, Mayra Machado da Silva, Nathaly Vitoria Bento Teixeira, Victor Manoel Vergilio, Victor Morais Hilbert, Victor Silva dos Santos, Vinícius Égas Magalhães Joos, Vitoria Lima Oliveira, Yasmim Vargas Paixão.
Apoio técnico e artístico: Grupo de pesquisa LAPA-UFMG, Laboratório de Cenotécnica-ARC, Daniel Ducato, Michel Morais Corsino (Produção Cultural-EBA), Ana Laura Lopes (PMG-PROGRAD), Letícia Alves Araújo, Laboratório de Vestimenta Cênica-ARC, Sávio Rocha, Carlos, Tamira Montovani, Júlia Camargos, Domenica Morvillo (IC-PIBIC/CNPq), Laboratório de Iluminação-ARC, Eliezer Sampaio, Ismael Soares, Annabelle Lithg e demais estudantes com as suas Figuras mascaradas presentes.
Classificação: Livre
Data: 24 de julho de 2024
Horário: entre 17:30 e 20h
Agradecimentos: Profª Rita Gusmão, Prof. Altemar Di Monteiro, Estudantes que apoiaram a colocação de bandeirinhas na rua do Anexo Teatro, Estudantes mascarados participantes da apresentação, Colegiado de Graduação em Teatro EBA UFMG, Prof. A. Hildebrando, Annabelle Lithg, Centro Acadêmico do Teatro-EBA-UFMG, Luan Elias, Lauren Karoline, Equipe do CA, Cecília Saruê, Cantina da EBA, ASSUFEMG, Colegas da Portaria do Anexo Teatro, Colegas do Serviço de Limpeza do Anexo Teatro e SLOP-EBA.
Texto: divulgação
. Livro inédito aborda a trajetória da Escola de Belas Artes/UFMG, referência no ensino das Artes no Brasil.
. Participam 15 autores que compartilham experiências de ensino-aprendizagem na graduação e pós-graduação.
. O livro inclui 66 fotografias; “Cronologia”; seção “Sobre os Pioneiros”, além da relação completa dos diretores, professores e técnicos-administrativos que atuaram na EBA/UFMG desde sua criação em 1957.
Será lançado no sábado, no dia 18 de maio, das 11h às 14h, na Livraria da Rua (Rua Antônio de Albuquerque, 913 na Savassi, em Belo Horizonte. O livro “Escola de Belas Artes, UFMG: 65 anos de ensino-aprendizagem em Artes”, organizado pelos professores e pesquisadores Mariana Ribeiro da Silva Tavares; Lucia Gouvêa Pimentel e Evandro José Lemos da Cunha, com edição da Editora Ramalhete de Belo Horizonte.
O livro é fruto de pesquisa de cinco anos de Pós-Doutorado da pesquisadora Mariana Ribeiro da Silva Tavares junto ao Programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes (EBA/UFMG) com bolsa PNPD-CAPES. A investigação tem como ponto de partida, o projeto Memória da Escola de Belas Artes, idealizado pela professora aposentada Pompéa Péret Britto da Rocha, que levantou documentos e registrou entrevistas que cobriram os 15 anos iniciais da EBA, de 1957 a 1972. A essa documentação somaram-se novas entrevistas com professores e técnicos, bem como o levantamento de novos documentos, reportagens, textos e imagens que abarcam as décadas seguintes até 2024.
Essa documentação foi a base para a organização e escrita da história da Escola de Belas Artes da UFMG que está entre as instituições de ensino das artes mais significativas do país. Nas palavras da Professora Emérita da ECA/USP, Ana Mae Barbosa, que assina o prefácio: “A EBA/UFMG sempre foi uma escola contemporânea no tempo, com pioneirismo em várias áreas e grande influência na História do Ensino das Artes no Brasil.” O primeiro curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis do país foi criado na Escola de Belas Artes, em 1978, pela professora Beatriz Coelho. A primeira habilitação de Cinema de Animação em universidade brasileira, em 1985, é também da EBA, assim como a primeira Especialização em Estilismo e Modelagem do Vestuário, em 1986, que posteriormente deu origem ao Bacharelado em Design de Moda, em 2009. Implementado em 2006, o Doutorado em Artes é o primeiro de Minas Gerais.
O Festival de Inverno da UFMG – uma das principais atividades de extensão em universidade brasileira – foi criado em 1967, pelo saudoso professor de pintura da EBA, Haroldo Mattos e pela professora e pianista Berenice Menegale, da Fundação de Educação Artística. O grupo Giramundo, referência em teatro de bonecos no país, foi igualmente criado como atividade de extensão na EBA, em 1970, pelos professores-artistas Álvaro Apocalypse, Terezinha Veloso e Maria do Carmo Vivacqua (Madu).
Essas são algumas das ações relatadas no livro que percorre a trajetória da Escola por décadas. Na primeira parte, “Da memória para a História”, conhecemos a luta inicial de estudantes mulheres para a criação da Escola; a conquista da sede própria no Campus/Pampulha (1972); a criação do mestrado (1995) e do doutorado em Artes (2006); a ampliação da Escola a partir do programa Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais) em 2008, dentre outras atividades importantes para a compreensão do percurso histórico.
Na segunda parte, “65 Anos de Ensino-Aprendizagem em Artes: Compartilhando Experiências”, onze artigos de professores-artistas apresentam relatos históricos e metodologias de ensino-aprendizagem na graduação e na pós-graduação. São procedimentos que foram criados pelos professores em diversos cursos da Escola de Belas Artes e que podem ser referências para outras escolas de arte no país. Das práticas da improvisação no Curso de Teatro à pesquisa em Artes da Cena; da experimentação no cinema de animação à criação de um espaço expositivo para os alunos de fotografia, esses relatos constituem possibilidades de ações em sala de aula e outros espaços que podem impulsionar outras iniciativas de ensino-aprendizagem no Brasil.
Atualmente a Escola de Belas Artes da UFMG oferece seis cursos de graduação: Artes Visuais com bacharelados em Artes Gráficas, Desenho, Escultura, Gravura, Pintura e uma Licenciatura em Artes Visuais; Cinema de Animação e Artes Digitais (CAAD); Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis; Dança; Design de Moda e Teatro (Bacharelado e Licenciatura). Oferece também dois cursos de graduação interunidades (em parceria com outras unidades da UFMG): Design (junto com a Escola de Arquitetura) e Museologia (em parceria com a Escola de Ciência da Informação).
O livro “Escola de Belas Artes, UFMG: 65 Anos de Ensino-Aprendizagem em Artes” apresenta também Cronologia (de 1957 a 2024); seção “Sobre os pioneiros” (com biografias de 17 professores pioneiros), além da relação completa dos diretores e vice-diretores, professores e técnicos-administrativos que atuaram na EBA/UFMG a partir de 1957 (momento em que o Curso de Artes foi criado pelo professor-arquiteto Sylvio de Vasconcellos na Escola de Arquitetura). Sessenta e seis fotografias acrescentam camadas documentais à essa história referencial para o ensino das Artes no Brasil. O livro também será lançado na UFMG, após a greve dos servidores federais de educação.
Professores que participam do livro: Ana Lúcia Menezes de Andrade, Adolfo Cifuentes, Arnaldo Leite Alvarenga, Eugênio Paccelli Horta, Evandro José Lemos da Cunha, Gabriela Córdova Christófaro, Geraldo Freire Loyola, Lucia Gouvêa Pimentel, Luiz A C Souza, Maria Beatriz Braga Mendonça (Bya Braga), Mariana de Lima e Muniz, Mariana Ribeiro da Silva Tavares, Maurício Silva Gino, Mônica Medeiros Ribeiro, Pompéa Péret Britto da Rocha.
Lançamento do Livro “Escola de Belas Artes, UFMG: 65 Anos de Ensino-aprendizagem em Artes”.
Dia 18 de maio (sábado): das 11h às 14h: Livraria da Rua (R. Antônio de Albuquerque, 913, Savassi, Belo Horizonte.
Preço: 50,00 (cinquenta reais)
ISBN: 978-65-5034-052-0
1ª ed.,2024, Editora Ramalhete, Belo Horizonte, 288pgs.
Informações e contato para entrevistas com os organizadores do livro:
Mariana Tavares – marianatavares167@gmail.com (31) 996 11 4678
Lucia Gouvêa Pimentel – luciagpi@ufmg.br (31) 991 05 52 94
Evandro José Lemos da Cunha – jlemosdacunha@gmail.com (31) 72 66 19 50
Texto divulgação
Curso de Design de Moda da EBA-UFMG, juntamente com grupo de estudantes, organizam a primeira edição do evento que tem como tema “Brasilidades” e congregará palestras, oficinas e exposições, de 27.11 a 01.12, além de desfiles nos dias 06 e 07.12.23.
Com uma trajetória de 13 anos no cenário de ensino superior de moda no estado de Minas Gerais, o Curso de Design de Moda da Escola de Belas Artes da UFMG tem se destacado nos cenários estadual e nacional. E a novidade é a realização, em parceria com o grupo de estudantes formado por Fernando Vidulino Moreira, Giovanna Bettio Graciano, Júlia Leite da Cunha & Lucas Augusto Rei Borges, da ”1ª Semana de Moda da UFMG (1ª SMUFMG)”, evento que propõe estabelecer diálogos/conexões entre processos criativos e reflexões teóricas entre estudantes, pesquisadores, professores e profissionais do mercado, que ocupará o Auditório B-104 do CAD-3, de 27.11 a 01.12, e o Piscinão da EBA, nos dias 06 e 07.12.23. O tema da 1ª SMUFMG é “Brasilidades” e decorre do tema “Os Vários Brasis”, proposto pelo Prof. Tarcisio D’Almeida aos estudantes para os desenvolvimentos dos processos criativos de suas coleções para a disciplina “Pesquisa de Moda II”, que inspirou o tema da primeira edição da SMUFMG.
A 1ª SMUFMG visa realizar atividades educativas e expositivas relacionadas ao Curso de Design de Moda da EBA-UFMG. Neste sentido, intenciona estimular o desenvolvimento de atividades de pesquisa, extensão e ensino, além de desenvolver um espírito crítico e empreendedor que colabore com a consolidação das carreiras dos discentes como criadores do mundo da moda. Portanto, a 1ª SMUFMG se caracteriza como uma oportunidade de promover a democratização do acesso à moda – por meio de ações abertas ao público -, de viabilizar discussões teóricas em torno do tema “Brasilidades” e de proporcionar aos discentes do curso uma forma de divulgação dos conhecimentos adquiridos.
Programação
A programação da 1ª SMUFMG, que acontecerá no CAD-3, contará com palestra de abertura, no dia 27.11, das 15h às 18h, da Profa. Júlia de Assis. Em seguida, acontecerá a vernissage da Exposição, das 19h às 20h. No dia seguinte, o consultor de moda e Prof. Aldo Clécius ministrará a oficina “Inspiração, Referência e Apropriação Cultural como Criar Moda Autoral”, programada para ocorrer das 15h às 18h. Em seguida, acontecerá a palestra “Moda nas Redes Sociais e no Mundo Digital”, com Pitayaq, das 19h às 22h. Para o dia 29.11, o evento programou a roda de conversa “Transparência da Cadeia de Produção da Indústria da Moda como Forma de Identificação e Conscientização dos Processos Nocivos da Fast Fashion ao Meio Ambiente”, com representantes do Greenpeace e Fashion Revolution, das 15h às 18h. Continuando a programação, das 19h às 22h, será a vez do stylist Rodrigo Cezário palestrar sobre “Moda e ESG no Brasil: Diversidade Cultural e Biodiversidade como Ativos Sustentáveis”.
Já no dia 30.11, das 15h às 18h, o público contará com a palestra “Diálogos entre Academia e Mercado: Relato de Experiência no Desenvolvimento de Figurino em ‘O Toró’ de Shakespeare”, com Yuri Simon da Silveira, Alexandre Colla e Luciano Soares. À noite, das 19h às 22h, acontecerá a oficina “Aprendendo sobre a Arte de Bordar em Pedraria”, com Ana Andrade e Guilherme Avelino. E no dia 01.12, das 15h às 18h, a Profa. Daise Guimarães ministrará a palestra “O Ofício de Alfaiate: uma Profissão que Resiste às Mudanças do Tempo e se Caracteriza como uma Promissora Área de Atuação”. E no período da noite, das 19h às 22h, acontecerá a roda de conversa “Desafios e Realizações Pós-Faculdade”, com os egressos do Curso de Design de Moda da EBAUFMG Danilo Nogueira, Nívia Gomes e Thiago Bonifácio.
E encerrando o evento, nas noites dos dias 06 e 07.12, os estudantes das duas turmas da disciplina “Pesquisa de Moda II” apresentarão suas coleções no desfile que tem como tema “Os Vários Brasis”, no Piscinão da EBA-UFMG, das 19h às 22h. “A ideia é a partir das diversidades de olhares ampliar as possibilidades inspiracionais nos processos criativos das coleções”, explica o Prof. Tarcisio D’Almeida.
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