30/06 a 09/07/2023 - 19h30
Concurso Público para Professor Adjunto Classe A nível 1 – Edital 1710, de 22 de agosto de 2024 – Área de Conhecimento: Artes Gráficas e Visuais: teoria, experimentação e produção gráfica na contemporaneidade
ÁREA DE CONHECIMENTO: Artes Gráficas e Visuais: teoria, experimentação e produção gráfica na contemporaneidade
VAGA: 1 (uma)
CLASSE DE MAGISTÉRIO: Classe A com denominação de Professor Adjunto A, nível 1
REGIME DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais, em tempo integral, com dedicação exclusiva
NÍVEL DE ESCOLARIDADE: Doutorado na área de Artes Visuais, ou Design Gráfico, ou Comunicação, ou Arquitetura, ou Letras, ou áreas afins
PERFIL DO CANDIDATO: Artista Visual com conhecimento prático, teórico e didático na área de Artes Gráficas, com domínio de seus meios, processos e experimentações analógicas e digitais e produção artística comprovada por meio de portfólio.
PROVAS: Julgamento de Títulos, Prova Didática e Apresentação de Memorial
EDITAL: nº 1710, de 22 de Agosto de 2024, publicado no Diário Oficial da União do dia 29 de agosto de 2024, Seção 3, páginas 86 a 91.
INSCRIÇÕES POR CORREIO ELETRÔNICO
PERÍODO DAS INSCRIÇÕES: De 30/ 08 / 2024 a 27/ 12 / 2024 – (120 dias)
HORÁRIO: 00h00 às 23hs59 (horário de Brasília)
EMAIL: secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br
PRAZO PARA O INÍCIO DO CONCURSO: De 30 (trinta) a 90 (noventa) dias, contados a partir da data de encerramento das inscrições.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos:
6.7. O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos em arquivos digitais individuais, no formato PDF, com o tamanho máximo de 2 (dois) MB cada um:
6.7.1. No envio da inscrição o candidato deverá nomear a mensagem da seguinte forma: “Edital [número do edital] – [nome completo do candidato]
a) Termo de requerimento de inscrição devidamente preenchido e assinado (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato”
b) Cópia da Carteira de Identidade ou de outra prova de ser brasileiro nato ou naturalizado e, no caso de estrangeiro, de documento de identificação;
c) Comprovação de quitação com o Serviço Militar, quando for o caso;
d) Comprovação de quitação com a Justiça Eleitoral, que pode ser obtida por meio do sítio eletrônico https://www.tse.jus.br/servicos-eleitorais/certidoes/certidao-de-quitacao-eleitoral, dispensável no caso de candidatos estrangeiros;
e) Comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$215,99 (duzentos e quinze e noventa e nove centavos), deverá ser paga no Banco do Brasil S/A, por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, emitida através da página eletrônica, Guia de Recolhimento da União – GRU sistemas.ufmg.br/sisarc/emissaogru/gerir/geriremissaogru.seam?codigo=bpRW7iNS1 ou Formulário de Requerimento de Isenção do Pagamento de Taxa de Inscrição de Concursos Públicos (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato” ou nos arquivos anexados a esta instrução.
Obs: 7.4. As isenções deverão ser solicitadas até o 5º dia útil após o início do período de inscrição.
f) Curriculum vitae;
g) Memorial, em arquivo eletrônico no formato PDF. (Vide item 9.6.2)
h) Portfólio, contendo no mínimo 20 e no máximo 30 imagens, que demonstre a trajetória artística do candidato.
i) Termo de Consentimento para gravação de Prova Didática e Apresentação de Memorial. (formulário abaixo)
j) Documentos necessários para satisfazer os itens 6.11 e 11.6, alínea “e”, deste Edital, se for o caso.
6.10. Os documentos comprobatórios do “curriculum vitae”, numerados e ordenados, preferencialmente, na mesma sequência apresentada no curriculum vitae, deverão ser enviados, no formato PDF, para o correio eletrônico secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br em até 10(dez) dias após o término das inscrições.
6.10.1. Os documentos comprobatórios do curriculum vitae devem ser enviados em arquivos no formato PDF de até 20 (vinte) MB cada.
6.10.1.1 A caixa de correio eletrônico da UFMG tem capacidade limitada em 20 (vinte) MB por mensagem. Os envios que excederem a capacidade de 20 (vinte) MB não serão considerados e o candidato não fará jus à pontuação referente ao envio.
6.10.1.2 Caso não seja possível o envio dos arquivos em uma única mensagem eletrônica, é facultado o envio dos documentos comprobatórios do curriculum vitae em mais de uma mensagem, devendo ser acrescido, ao título de cada mensagem, uma numeração correspondente à ordem de envio das mensagens.
6.10.2. O recebimento dos documentos comprobatórios será confirmado por meio de mensagem eletrônica ao candidato, em até 1 (um) dia útil.
6.10.3. A UFMG reserva-se o direito de exigir, a qualquer tempo, a apresentação dos documentos originais ou cópias autenticadas dos documentos comprobatórios, pessoalmente ou por envio postal.
Links
Termo de Requerimento de Inscrição Concurso Público para Cargo do Magistério Federal
Termo de Consentimento para Gravação de Provas didática e prática
Resolução nº 13/2010, de 11 de Novembro de 2010
Resolução Complementar nº 02/2013, de 07 de Fevereiro de 2013
Semanário Estéticas e Artes Contra-Coloniais – 27 a 30 de agosto – Escola de Belas Artes
Concurso Público para Professor Adjunto Classe A nível 1 – Edital 1669, de 19 de agosto de 2024 – Departamento de Desenho – Área de Conhecimento: Moda, Design de Moda, Modelagem, Moulage, Corte, Costura e Acabamento técnico de confecção
ÁREA DE CONHECIMENTO: Moda, Design de Moda, Modelagem, Moulage, Corte, Costura e Acabamento técnico de confecção
VAGA: 1 (uma)
CLASSE DE MAGISTÉRIO: Classe A com denominação de Professor Adjunto A, nível 1
REGIME DE TRABALHO: 40 (quarenta) horas semanais, em tempo integral, com dedicação exclusiva
NÍVEL DE ESCOLARIDADE: Doutorado na área de Moda, Design, Artes Visuais, Arquitetura, Humanidades ou áreas correlatas
PERFIL DO CANDIDATO: Professor(a), modelista, atuante na área de Moda com experiência prática em projetos de modelagem plana, moulage, e produção/confecção de peças do vestuário em diversos nichos e segmentos do campo da Moda
PROVAS: Julgamento de Títulos, Prova Didática e Prova Prática
PROVA PRÁTICA: Prova de modelagem, moulage e/ou confecção de itens do vestuário. A(o) candidato(a) deverá demonstrar capacidade de modelagem em escala real para a produção de peças do vestuário planas e tridimensionais, bem como domínio e organização dos processos projetuais de modelagem, da moulage para confecção e acabamento: preparação de telas (toieles), fitting (medidas, prova de roupas e correções), modelagem experimental e seus processos criativos para estilo de moda, técnicas industriais de produção de produtos (gradação, enfesto e mapas de cortes),
domínio do maquinário/equipamentos necessários, acabamentos de confecção e, ainda, demonstrar uso correto e seguro dos maquinários/equipamentos e zelo pelo ambiente de trabalho.
INSTRUMENTOS, APARELHOS OU TÉCNICAS A SEREM UTILIZADAS: A(o) candidato(a) deve levar: lápis de escrever, caneta esferográfica azul, lápis para marcação em tecido, borracha, fita métrica, esquadro(s), régua(s) de modelagem, curvas francesas, agulhas e linhas, tesoura, papel craft para produção do molde plano, 5 (cinco) metros de tecido “Americano Cru” para execução da tela/toile, alfinetes para moulage, tesoura de arremate, fita crepe, cola. Os demais materiais necessários serão fornecidos pela Comissão Organizadora.
METODOLOGIA DE AFERIÇÃO: Para aferição do conhecimento os(as) candidatos(as) serão avaliados(as) quanto à sua capacidade de projetar, interpretar e executar a moulage/modelagem plana da peça do vestuário proposta pela Comissão Avaliadora, bem como planejar e organizar o processo de execução da moulage/modelagem plana, integrando saberes e métodos para estruturação tridimensional da peça e a transferência da tela (toile) para a planificação da modelagem. A prova prática integrará o processo da moulage e da modelagem planificada a fim de avaliar a interseção dos saberes plásticos em seu caráter tridimensional e bidimensional: estruturação da tela (toile), preparação do shape (silhueta), linhas de marcação, ajustes e transferência da moulage executada para a modelagem plana. Os seguintes aspectos serão avaliados: correspondência ao modelo referente, interpretação de modelo, preparação da tela (toile), fitting, escolha de método de moulage/modelagem plana, enfesto e fio, plano e risco, corte, confecção, acabamentos; bem como a peça do vestuário projetada e os seus elementos estéticos para o estilo de moda. Ainda, será aferido o domínio dos aspectos de organização, segurança e limpeza no processo e no resultado.
DURAÇÃO DA PROVA PRÁTICA: A Prova Prática terá a duração de 4 horas.
EDITAL: nº 1669, de 16 de Agosto de 202, publicado no Diário Oficial da União do dia 20 de agosto de 2024, Seção 3, páginas 72 a 77.
INSCRIÇÕES POR CORREIO ELETRÔNICO
PERÍODO DAS INSCRIÇÕES: De 21/ 08 / 2024 a 19/ 09 / 2024 – ( 30 dias)
HORÁRIO: 00h00 às 23hs59 (horário de Brasília)
EMAIL: secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br
PRAZO PARA O INÍCIO DO CONCURSO: De 30 (trinta) a 90 (noventa) dias, contados a partir da data de encerramento das inscrições.
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA:
O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos:
6.7. O candidato deverá enviar, no ato da inscrição, os seguintes documentos em arquivos digitais individuais, no formato PDF, com o tamanho máximo de 2 (dois) MB cada um:
6.7.1. No envio da inscrição o candidato deverá nomear a mensagem da seguinte forma: “Edital [número do edital] – [nome completo do candidato]
a) Termo de requerimento de inscrição devidamente preenchido e assinado (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato”
b) Cópia da Carteira de Identidade ou de outra prova de ser brasileiro nato ou naturalizado e, no caso de estrangeiro, de documento de identificação;
c) Comprovação de quitação com o Serviço Militar, quando for o caso;
d) Comprovação de quitação com a Justiça Eleitoral, que pode ser obtida por meio do sítio eletrônico https://www.tse.jus.br/servicos-eleitorais/certidoes/certidao-de-quitacao-eleitoral, dispensável no caso de candidatos estrangeiros;
e) Comprovante do pagamento da taxa de inscrição no valor de R$215,99 (duzentos e quinze e noventa e nove centavos), deverá ser paga no Banco do Brasil S/A, por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU, emitida através da página eletrônica, Guia de Recolhimento da União – GRU sistemas.ufmg.br/sisarc/emissaogru/gerir/geriremissaogru.seam?codigo=2KT739hcd ou Formulário de Requerimento de Isenção do Pagamento de Taxa de Inscrição de Concursos Públicos (disponível na página eletrônica https://www.ufmg.br/prorh/publicacoes/, campo “CONCURSO PÚBLICO
DOCENTE”, “ORIENTAÇÕES para Candidato” ou nos arquivos anexados a esta instrução. Obs: 7.4. As isenções deverão ser solicitadas até o 5º dia útil após o início do período de inscrição.
f) Curriculum vitae;
g) Termo de Consentimento para gravação de prova didática e prática. (formulário abaixo)
h) Portfólio
i) Documentos necessários para satisfazer os itens 6.11 e 11.6, alínea “e”, deste Edital, se for o caso.
6.10. Os documentos comprobatórios do “curriculum vitae”, numerados e ordenados, preferencialmente, na mesma sequência apresentada no curriculum vitae, deverão ser enviados, no formato PDF, para o correio eletrônico secgeralconcurso-des@eba.ufmg.br em até 10(dez) dias após o término das inscrições.
6.10.1. Os documentos comprobatórios do curriculum vitae devem ser enviados em arquivos no formato PDF de até 20 (vinte) MB cada.
6.10.1.1 Caso não seja possível o envio dos arquivos em uma única mensagem eletrônica, é facultado o envio dos documentos comprobatórios do curriculum vitae em mais de uma mensagem, devendo ser acrescido, ao título de cada mensagem, uma numeração correspondente à ordem de envio das mensagens.
6.10.1.2 A caixa de correio eletrônico da UFMG tem capacidade limitada em 20 (vinte) MB por mensagem. Os envios que excederem a capacidade de 20 (vinte) MB não serão considerados e o candidato não fará jus à pontuação referente ao envio.
6.10.2. O recebimento dos documentos comprobatórios será confirmadopor meio de mensagem eletrônica ao candidato, em até 1 (um) dia útil.
6.10.3. A UFMG reserva-se o direito de exigir, a qualquer tempo, a apresentação dos documentos originais ou cópias autenticadas dos documentos comprobatórios, pessoalmente ou por envio postal.
Links:
EDITAL Nº 1.722, de 22 de Agosto de 2024, Retificação do EDITAL Nº 1.669/2024
Termo de Requerimento de Inscrição Concurso Público para Cargo do Magistério Federal
Termo de Consentimento para Gravação de Provas didática e prática
Resolução nº 13/2010, de 11 de Novembro de 2010
Resolução Complementar nº 02/2013, de 07 de Fevereiro de 2013
Decreto nº 9.739, de 28 de Março de 2019
Edital Arte Aqui – Inscrições até 04 de outubro
A Diretoria da Escola de Belas Artes e o Centro de Extensão Cenex-EBA tornam pública a abertura do processo de seleção de propostas para ações artísticas a serem realizadas em espaços da Escola de Belas Artes da UFMG, durante o 2º semestre letivo de 2024 e o 1º semestre letivo de 2025.
Chamada Interna EBA Nº01/2024 CONCESSÃO DE AUXÍLIO FINANCEIRO AO ESTUDANTE PARA APOIO À REALIZAÇÃO DE PROJETOS DE DISCENTES
UFMG: compromisso com a cidade e seu povo
Texto: Sandra Regina Goulart Almeida – Reitora da UFMG – publicado no jornal O Tempo
Quando lançaram as bases da Conjuração Mineira, no fim do século XVIII, os inconfidentes acalentavam alguns sonhos: romper com Portugal e instaurar um regime republicano, acabar com o monopólio comercial português, livrar-se dos impostos escorchantes cobrados pela Coroa e fundar uma universidade em solo mineiro.
O último sonho ganhou materialidade em 7 de setembro de 1927, quando um grupo de intelectuais, comandado pelo professor Francisco Mendes Pimentel, criou a então Universidade de Minas Gerais (UMG) em Belo Horizonte, a nova capital do estado.
Em seu ato fundador, materializou, de forma tardia, o sonho daqueles mineiros visionários e estabeleceu um compromisso inarredável da nova universidade com seu estado e sua cidade. Qualquer projeto de nação soberana está condicionado à existência de universidades fortes, autônomas e geradoras de conhecimento de ponta, e nossos inconfidentes, atentos às experiências do mundo à época, tinham clareza dessa necessidade.
O objetivo era promover a convergência e a justaposição de projetos simbióticos: de um Brasil livre, de um estado que se guia pelo conhecimento científico, de uma cidade acolhedora do saber e de uma universidade autônoma.
Mendes Pimentel, nosso primeiro reitor, concebia a educação como um vetor de transformação social. Em seu discurso de abertura dos cursos da UMG, proferido em 2 de abril de 1928, ele indicaria os rumos que a Instituição seguiu à risca: “Uma universidade, para que mereça o nome, tem de ser um centro de propagação da cultura, pela formação de indivíduos aptos para atividade material e mental no ambiente nacional… Mais: deve ser uma instituição nacional e, até certo ponto, local, para refletir as características do povo que a mantém e para atender às necessidades peculiares do meio em que trabalha”.
Ao completar 97 anos neste 7 de setembro de 2024, data que marca o início das comemorações do seu centenário, a UFMG segue comprometida com o projeto de um país equânime, democrático e justo e com uma cidade que reconhece a importância do conhecimento e da ciência.
Hoje, celebramos não somente a história e a memória da Universidade, mas também o seu tempo presente, em que é reconhecida como uma das mais importantes instituições de ensino superior do país, que engrandece seu Estado, sua cidade e o povo mineiro.
Em relação ao futuro, a UFMG vislumbra a expansão da produção do conhecimento científico, tecnológico, artístico e cultural, a articulação com outros saberes e a contínua interação com a sociedade e com as cidades nas quais está firmemente inserida.
No momento em que os municípios se preparam para escolher seus novos prefeitos e representantes na Câmara dos Vereadores, reforçamos o compromisso com uma cidade sustentável e capaz de promover a harmonia entre os interesses econômicos, o respeito à educação e à ciência, o cuidado com as pessoas e os animais, os anseios de sua população e a defesa dos valores éticos que moldaram a história desta Instituição em seus quase cem anos de vida.
Sob a inspiração do seu lema fundador – “Incipit vita nova” (uma vida nova principia) –, a UFMG renova os compromissos firmados por seus pioneiros – e aqui incluímos os inconfidentes do século 18. Parafraseando a música, os inconfidentes e os fundadores, mesmo separados pelo tempo, sonharam um sonho juntos, e esse sonho virou realidade.
UFMG homenageia ex-alunos de destaque e abre comemorações de seu centenário
Texto: Ewerton Martins Ribeiro
Uma das 24 pessoas homenageadas com a Medalha de Honra, a desembargadora Mônica Jaqueline Sifuentes, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, comparou a trajetória dos alunos que se formam na UFMG com a “jornada do herói”, conceito estabelecido pelo escritor e mitólogo Joseph Campbell (1904-1987) no livro O herói de mil faces. “Tudo, no fim das contas, se resume ao monomito: cada um de nós aceitou o desafio de partir para esta jornada individual ou coletiva; enfrentamos osbstáculos, colhemos vitórias e derrotas, recebemos a ajuda dos amigos – visíveis e invisíveis – e, no final, voltamos para receber as honrarias”.
Outorgada a cada quatro anos, a Medalha de Honra é atribuída a ex-alunos que ofereceram contribuições particularmente relevantes à sociedade e à Universidade e se tornaram referências nas áreas em que atuam. A cerimônia de entrega das medalhas foi realizada na noite desta quinta-feira, 5, no auditório da Reitoria, no campus Pampulha, no âmbito das comemorações dos 97 anos da Universidade, a serem completados neste sábado, dia 7 de setembro.
Mônica Sifuentes, que até o mês passado presidiu o Tribunal Regional Federal da 6ª Região, fez a saudação pública em nome dos 24 agraciados pela honraria neste quadriênio. Em sua fala, Mônica fez então questão de frisar que, se a ‘jornada do herói’ encena toda uma série de dificuldades pelo caminho, esse caminho não se encerra no momento da consagração. “Voltamos para mostrar que vencemos, mas voltamos também porque temos outro desafio a cumprir. O verdadeiro herói só demonstra o seu valor se volta à sua terra não apenas para colher os louros da vitória, mas para demonstrar que continua pronto a servir e a ajudar aos demais”, disse a jurista, caracterizando esse retorno como algo ligado ao sagrado e à ideia de missão. “Feliz, portanto, daquele que ingressa na UFMG. Feliz daquele que consegue transpor os seus umbrais e daqui carregar não apenas um diploma, mas o sentimento do valor, do mérito e da honra que é estarmos consagrados ao objetivo maior: a busca da construção de um mundo melhor e mais justo para todos”, salientou.
“De fato, os ex-alunos e as ex-alunas que hoje homenageamos nos inspiram como modelos e exemplos de altivez e compromisso ético e cidadão com a sociedade brasileira e com nosso país”, acrescentou a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, ao saudar os agraciados na mesa composta pelo vice-reitor, Alessandro Fernandes Moreira, os reitores Ronaldo Pena (gestão 2006-2010) e Ana Lúcia Gazzola (gestão 2002-2006) e a diretora de Relações Institucionais, Zélia Lobato, professora da Escola de Veterinária. Além da outorga das medalhas e da celebração dos 97 anos da UFMG, o evento estabeleceu a pedra fundamental das comemorações do centenário da UFMG, que será completado em 7 de setembro de 2027. “A UFMG caminha para o seu centenário comprometida com o projeto de um país mais equânime, democrático e justo e de um Estado e uma cidade que reconhece a importância do conhecimento e da ciência”, salientou Sandra.
UFMG: uma jovem a caminho dos cem anos
Motivada pelo aniversário de 97 anos da Universidade e pelo início dos preparativos para a festa do centenário, Sandra Goulart rememorou as origens da universidade brasileira em seu discurso. Ela destacou que, em comparação com outros países, a instituição é relativamente recente no Brasil: remonta apenas ao início do século 20, com seus germes no Paraná (1912), no Amazonas (1913) e no Rio de Janeiro (1920). Em Minas Gerais, especificamente, lembrou a reitora, o advento da universidade remonta à Conjuração Mineira, quando, em 1789, “os inconfidentes já acalentavam o sonho de fundar uma universidade”. Esse sonho ganhou materialidade em 7 de setembro de 1927, com a criação da UFMG, então UMG.
“Qualquer projeto de nação soberana está condicionado à existência de universidades fortes, autônomas e geradoras de conhecimento de ponta, e nossos inconfidentes, atentos às experiências do mundo à época, tinham clareza dessa necessidade”, demarcou a reitora. “O objetivo era promover a convergência e a justaposição de projetos simbióticos: o de um Brasil livre, de um estado que preza o conhecimento científico, de uma cidade acolhedora do saber e o de uma universidade autônoma”, destacou. Disso resultou a UFMG, “uma das melhores universidades do Brasil e da América Latina, comprometida com os ideais democráticos e republicanos.”
Sandra também chamou atenção para uma característica da UFMG que, no seu entendimento, “se traduz no ethos que a define e que se molda aos seus anseios originários por renovação e transformação”: o modo como a universidade alia grandeza e humildade, altivez e coerência. “Grandeza e humildade de reconhecer que somos necessários e relevantes e, ao mesmo tempo, partes de um todo. Grandeza e humildade da transcendência de um legado, que envolve milhares de pessoas que contribuíram para a construção do que hoje é a UFMG, como os nossos ex-alunos e ex-alunas homenageados. Por sua vez, altivez e coerência para colocar o interesse e o bem da Instituição acima de crenças e desejos individuais”, pontuou.
A reitora também falou sobre o que se projeta para o futuro da Universidade sob a perspectiva da completude dos seus 100 primeiros anos. “No futuro da UFMG, vislumbra-se a expansão da produção do conhecimento científico, tecnológico, artístico e cultural aqui produzido, a articulação com outros saberes e a contínua interação com a sociedade e com as cidades nas quais ela está firmemente inserida”, pontou. “De nossa parte, no momento em que as cidades se preparam para escolher seus novos gestores municipais e seus representantes, reforçamos o compromisso com uma cidade sustentável e capaz de promover a harmonia entre os interesses econômicos, o respeito à educação e à ciência, o cuidado com as pessoas e os animais, os anseios de sua população e a defesa dos valores éticos que moldaram a história desta Instituição em seus quase cem anos de vida”, finalizou.
Este catálogo traz a lista e uma resumida biografia profissional dos homenageados.
Lançamento E-book “Escola de Belas Artes, UFMG: 65 anos de Ensino-Aprendizagem em Artes!” – 27 de Agosto – 20h
Centro Cultural UFMG: obras de Syl Triginelli dialogam com a acessibilidade, a luta antimanicomial e a cultura do impresso
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
A abertura da exposição individual Do Contra, da artista visual e arte-educadora mineira Syl Triginelli, ocorrerá nesta sexta-feira, 23 de agosto, às 19h, no Centro Cultural UFMG. A mostra reúne gravuras, xerografias, cadernos de anotações, livros de artista e obras digitais que dialogam com a acessibilidade, a luta antimanicomial e a cultura do impresso. As obras poderão ser vistas até 29 de setembro de 2024. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Do Contra
A exposição conta com diversas obras produzidas entre o período de 2020 e 2024, com suportes e técnicas diversas, que vão desde a gravura tradicional, como a litogravura e a serigrafia sobre papel até xerografias, cadernos de anotações, livros de artista e obras digitais. Todas as técnicas utilizadas por Syl Triginelli dialogam com a poética da reprodutibilidade de obras, visando conceitos críticos e teóricos dentro da arte contemporânea, como a acessibilidade, a luta antimanicomial e a cultura do impresso.
Do Contra surge a partir da série de mesmo nome, que conta com mais de 50 monotipias impressas em serigrafia duas cores sobre papel, que são afixadas na parede com a técnica dos ‘lambe-lambes’. Sobre o título, Triginelli explica: “sempre fui considerada alheia ao sistema, por esse motivo, vejo a arte como o campo do conhecimento que pode dar visibilidade às pessoas que, assim como eu, ‘tentaram escrever, mas fazem tudo ao contrário’”.
A mostra é a primeira individual da artista, que trabalha como arte-educadora no Centro Cultural UFMG. “Minha produção artística está diretamente ligada com a educação e a mediação, sendo uma das formas de tornar a arte fácil e acessível”, explica Syl.
“Coquetel de Bom-dia!”
Residente da zona norte de Belo Horizonte, Syl Triginelli usa os desdobramentos da gravura contemporânea como forma de expressão de seus sentimentos e experiências neurodiversas. Por meio de métodos alternativos de impressão e a reprodutibilidade incessante de imagens, seu trabalho é marcado pela crítica aos padrões sociais e às formas limitantes de aprendizado. A exposição mostra a relação da artista com o seu ritual matutino, “Coquetel de Bom-dia!”: o uso diário de medicações psiquiátricas antes de começar o dia.
Sobre a artista
Syl Triginelli é artista visual e arte-educadora graduanda em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG. Evidencia suas vivências enquanto uma pessoa neurodiversa, buscando a democratização da arte, além de explorar o sentir, refletir e o fazer artístico por meio da gravura contemporânea.
Dentre algumas de suas exposições, destacam-se Chama: retornar ao futuro, o entrelace de memórias, na PQNA Galeria Pedro Moraleida do Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), Paredes Pensantes, na Galeria Poente, em São José dos Campos (SP) e Gravura Mineira, no Laboratório das Artes, em Franca (SP).
Exposição Do Contra – Syl Triginelli
Abertura: 23 de agosto de 2024 | às 19h
Visitação: até o dia 29/09/2024
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Espaço Experimentação da Imagem
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita
“Encontro com butoh da família Ohno” – 21/08 – 19h – Sala de Dança 4º andar Anexo F
Dia 21 de agosto, acontece, dentro da programação da 3ª mostra CRDançaBH, acontece o “Encontro com butoh da família Ohno”.
Uma conversa com membros da família Ohno com o público, compartilhando suas percepções sobre a concepção do espetáculo “Dezoito Estações de Outono”.
Encontro com butoh da família Ohno
Com Etsuko Ohno, Mikako Ono e Yuki Oukawa (Japão). Mediação: Profª Carla Andreia – Organização Institucional Dança EBA/UFMG Profº. Arnaldo Alvarenga
21/8, às 19h na UFMG – Sala de Dança (4º andar, anexo F – Escola de Belas Artes)
Av. Pres. Antônio Carlos, 6627 – Pampulha
Classificação: 12 anos
VARIAÇÕES SOBRE O KHÁOS OU PARA MATAR A SAUDADE. – 24 de agosto – 18h – Escola de Belas Artes da UFMG – Campus Pampulha.
Para entrar na UFMG no sábado, o ingresso gratuito pode ser retirado em https://www.sympla.com.br/evento/variacoes-sobre-o-khaos-ou-para-matar-a-saudade/2602754
“É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante”. Assim falou Nietzsche em Assim falou Zaratustra e foi com a afirmação do filósofo alemão e com três modos possíveis de entender o caos que construímos a primeira versão do espetáculo apresentada em 2023:
1º – O do dicionário e do senso comum: caos é a mistura de coisas ou ideias em total desarmonia; confusão;
2° – O da mitologia: caos, em diversas tradições mitológicas, é o vazio primordial de caráter informe, ilimitado e indefinido, que precedeu e propiciou o nascimento de todos os seres e realidades do universo;
3º – O da ciência: a Teoria do Caos, grosso modo, pode ser pensada como o estudo da desordem organizada, traz explicações de fenômenos não previsíveis. Portanto, a teoria do caos é um padrão de organização dentro de um fenômeno desorganizado, ou seja, dentro de uma aparente casualidade.
Nesta nova versão de KHÁOS, a fórmula de Nietzsche e as três possíveis abordagens do caos mantiveram-se como base, mas com muitas VARIAÇÕES. A principal delas deriva do fato de comemorarmos neste ano os 25 cinco anos da chegada, em 1999, dos primeiros alunos ao então Curso de Graduação em Artes Cênicas, aprovado em 1988 pelo Conselho Universitário da UFMG e hoje denominado Graduação em Teatro. Como membro do corpo docente desde 2000 fico feliz em criar com esta apresentação uma oportunidade para reencontros. Um momento PARA MATAR A SAUDADE.
Este espetáculo é dedicado a todas as pessoas responsáveis pela criação e pelo fortalecimento do Curso de Graduação em Teatro da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais e à memória de Cândido Dantas, Cecília Bizzotto, Geraldo Roberto (Peninha), Helvécio Leandro, Luiz Fazito e Marcos Vogel.
Com:
Ana Luísa Alves Ferreira; Bárbara Lima; Camila Furtunato; Camila Raposo; Christina Ferreira; Eliezer Sampaio; Eric Pedroso; Giulia Pontes; Glauco Pulvirenti; Greicielle Souza; Guilherme Oliveira; Jardel Elói; Júnia Flor; Laura Duarte, Lucas de Cassia – Lillia Azul; Ludy Lins; Mandú; Matheus Gepeto; Matheus Soriedem; Oliver Martins; Rafa Calú; Sinara Teles; Taísa Emanuely Alves Costa; Thalis Vilas Dama; Thaylline Souza; Thiago Queiroz; Vando Euripes; Victor Souza; Wendell Guilherme.
Estrutura Dramatúrgica e Direção Geral: Antonio Hildebrando.
Assistência Dramatúrgica e de direção: Greicielle Souza
Projeções: Aya Oliveira,Guilherme Oliveira, Matheus Soriedem
Operador de projeções: Jardel Elói
Figurinos: O coletivo.
Supervisão de Figurinos: Carlos Selim
Iluminação: Eliezer Sampaio, LIC – Laboratório de Iluminação e Cenografia
Produção: Antonio Hildebrando, Greicielle Souza
Assistência de produção: André Givisiez , Tereza Castro
Arte Gráfica: Dê Jota
Fotografia: Cláudio Nadalin, Júnia Flor, Matheus Soriedem
Centro Cultural UFMG recebe exposição dos formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG
Texto: Assessoria do Centro Cultural UFMG
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição coletiva ‘Entreato’, dos formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG, com curadoria de Hugo Houayek e Projeto Piscinão. A mostra destaca os trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante a trajetória do curso, explorando uma ampla variedade de materiais e suportes, como a pintura, a gravura, a instalação, a escultura e a performance, apresentando a poética individual de cada artista. O evento acontece no dia 23 de agosto de 2024, sexta-feira, às 19 horas. As obras poderão ser vistas até 29 de setembro de 2024. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
‘Entreato’ reúne produções dos formandos Analu Rocha, Beatriz Pessoa, Bianca Nithack, Edinara Melo, Isa Lambári, Juliana Sarti, Mara Sifuentes, Pauline Aimê, Pedro Biagini, Pedro Leal, Thalita Amorim e Yan Nicolas.
Entreato – por Laura Dias
Em uma peça teatral, o entreato consiste no lapso de tempo entre os atos. A exposição dos formandos no curso de Artes Visuais não é apenas um momento de pausa, é o momento de celebrar a experiência do primeiro ato, a graduação. É também um momento de reflexão e recuperação de fôlego até a próxima cena. Nesse momento de acolher o passado e de abertura de novos caminhos, os artistas unem suas memórias e investigações em uma exposição coletiva, convidando o público a se envolver com cada uma delas.
Beatriz Pessoa, Edinara Melo e Juliana Sarti mergulham nas águas do luto, do silêncio e da violência. Seja acolhendo a si mesma em uma coleção de autorretratos, criando uma pilha de memórias acumuladas ou trançando a vida junto ao corpo, elas abrigam suas cicatrizes e dão voz aos seus sentimentos. Em contraste, as obras de Bianca Nithack e Pauline Aimê fluem suavemente como a leveza das correntes que buscam seu curso. Numa tentativa de desenhar seu próprio destino, aguadas mancham o suporte enquanto o percorrem e traços riscam caminhos orgânicos, porém bem delimitados.
Analu Gomes e Isa Lambári exploram a relação entre o ser humano, o corpo e a natureza. Utilizando a pintura para enraizar suas inquietações, elas tecem discursos que entrelaçam questões socioambientais e de gênero, evocando uma reflexão sobre a nossa desconexão com a natureza.
Pedro Biagini emprega a ironia para criar uma ação fictícia contra as árvores, estabelecendo um paralelo com as fake news e os movimentos radicais online. Paralelamente, Mara Sifuentes e Pedro Leal questionam a permanência e a utilidade da matéria, reconfigurando situações comuns através da prática artística ao fundir materiais do cotidiano com elementos plásticos, resultando em obras que desafiam a funcionalidade e subvertem a ordem usual das coisas.
Por sua vez, Thalita Amorim e Yan Nicolas dedicam-se a explorar questões políticas que desafiam o espaço que ocupam. Thalita questiona as estruturas institucionais em “Escola de Quais Artes?”, no qual utiliza a identidade visual da Escola de Belas Artes da UFMG para provocar uma reflexão crítica sobre o modelo acadêmico da instituição. Yan, apropriando-se da densidade da cor preta para recriar experiências de pessoas negras, questiona a inserção desses corpos no sistema. Assim, ambos criam maneiras de tensionar e reconfigurar o que está socialmente estabelecido.
Ao unir suas investigações os artistas não apenas compartilham suas jornadas, mas também convidam o público a se engajar nesse diálogo, percorrendo a exposição e interagindo com as obras. Dessa forma, a exposição ‘Entreato’ transforma-se em um momento de celebração e reflexão sobre o percurso da graduação. É um espaço para reconhecer e valorizar o progresso alcançado, apreciar as experiências vividas e, simultaneamente, renovar as energias para o próximo ato.
Coordenação:
Projeto Piscinão – Orientadoras: Prof.ª Brígida Campbell e Prof.ª Rachel Cecília.
Monitoras: Isabella Rosendo e Laura Dias.
Ficha Técnica:
Realização: Colegiado do curso de Artes Visuais.
Apoio: Centro Cultural UFMG.
Curadoria: Hugo Houayek e Projeto Piscinão.
Texto Curatorial: Laura Dias.
Exposição ‘Entreato’
Formandos em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFMG – 2024/1
Abertura: 23 de agosto de 2024 | às 19h
Visitação: até o dia 29/09/2024
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Grande Galeria
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita