Evento com Rafael Grohmann, da Universidade de Toronto, inaugura ciclo dedicado aos impactos da IA no campo das artes – 06 de Agosto – Auditório EBA

A Escola de Belas Artes da UFMG sedia, no dia 6 de agosto, às 14 horas, o evento inaugural do ciclo Inteligência Artificial e as artes: perspectivas críticas e controvérsias, que visa explorar o impacto das tecnologias de IA no campo das artes. A atividade de extensão recebe, neste primeiro evento, o professor Rafael Grohmann, da Universidade de Toronto, que irá abordar o tema com enfoque na dimensão do trabalho, com a palestra Trabalhadores da cultura e a governança da IA: a greve de Hollywood.

O professor brasileiro Rafael Grohmann é referência internacional em estudos críticos de plataformas, em especial na sua relação com o trabalho, abordando temas como o cooperativismo de plataforma, organização dos trabalhadores e as relações entre trabalho, plataformas e IA. Ele é editor do periódico Platforms & Society, líder da iniciativa DigiLabour e diretor do Observatório de Cooperativismo de Plataforma no Brasil. Sua abordagem aportará uma visão crítica sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos trabalhadores da cultura diante da inteligência artificial, a partir das disputas pela governança da IA durante as greves de atores e roteiristas de Hollywood de 2023.

A conversa será mediada pelo professor André Mintz, da Escola de Belas Artes, que também coordena o ciclo de eventos IA e as artes, com apoio do grupo de pesquisa R-EST, sediado na Fafich.

A atividade é gratuita e aberta ao público. A pré-inscrição é opcional e pode ser realizada pelo formulário disponível no link: http://bit.ly/Trab_Cult_IA.

– Palestra: “Trabalhadores da cultura e a governança da IA: a greve de Hollywood”
– Palestrante: Professor Rafael Grohmann, Universidade de Toronto
– Data: 06 de agosto, terça-feira
– Horário: 14h
– Local: Auditório Álvaro Apocalypse, Escola de Belas Artes UFMG
– Inscrição: opcional, pelo link http://bit.ly/Trab_Cult_IA
– Idioma: Português

VII Colóquio Internacional Arte como Subversão e Potência

Texto divulgação

Convidamos todes a participarem do VII Colóquio Internacional Arte como Subversão e Potência, que acontecerá no dia 26 de julho no auditório da EBA das 14h00 às 18h00. O evento contará com palestra de abertura, coffee break e três mesas de apresentações de trabalhos. A participação é gratuita e conta com emissão de certificado. Faça sua inscrição no link https://forms.gle/NRP3otW4sighoDNR9. E siga nosso evento no Instagram @viiciacsp

 Nota à comunidade sobre Evento Festivo não autorizado

A Congregação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais esclarece à comunidade universitária e ao público em geral sobre a realização de evento festivo não autorizado e as providências administrativas subsequentes, visando à apuração dos fatos ocorridos e ao aprimoramento das condições de segurança, objetivando a proteção das pessoas e do patrimônio público a serviço da Escola de Belas Artes da UFMG.

Nota à comunidade sobre Evento Festivo não autorizado

BUMBA, EBA! Teatro de arraiá

Texto divulgação

Apresentação performativa com improvisações individuais e cenas a partir de estudos práticos da teatralidade de tradição popular Bumba-meu-boi. A realização é da disciplina Oficina de Improvisação I. A concepção geral do trabalho traz referências dos estudos de Bois realizados por Oswald Barroso (CE), do Boi de Janeiro em Minas Gerais, do Boi de Máscaras (PA), de estudos próprios e experimentações livres. A partir de um roteiro performativo, motiva-se a criação e a aparição improvisada de Figuras mascaradas, que brincam buscando reencantamentos artísticos cênicos e encontros afetivos-alegres entre a comunidade da EBA e comunidades universitárias vizinhas. O BUMBA, EBA! acontece, portanto, inspirado nas teatralidades de tradição popular, com a aparição de Figuras mascaradas e o jogo improvisacional entre elas e o público. Prevê, ainda, a realização de ações culturais específicas, em consonância com a arte e a cultura do Bumba-meu-boi, como a brincadeira do correio elegante e também da quadrilha inclusiva. O BUMBA, EBA! se apresenta, então, como um teatro de arraiá.
Concepção, coordenação geral e roteiro cênico: Profª Bya Braga
Realização: Disciplina Oficina de Improvisação I – Graduação em Teatro
Participação e criação de improvisações cênicas: Estudantes Abisague Medeiros Reiter Langbehn, Artur Gomes dos Santos, Bianca Keviny Freire Silva, Camila Rosaicela Huaynamarca Villegas, Cecilia Ribeiro de Oliveira Costa, Eduardo Denucci Nunes Miranda, Flavia Thais Aniceto Alves, Juliana Lima Dias, Jullian Fernandes, Kauan John Barreto Martins, Letícia Alves Araújo, Luisa Sofia Silva Melo, Maite Maldonado de Albuquerque, Mayra Machado da Silva, Nathaly Vitoria Bento Teixeira, Victor Manoel Vergilio, Victor Morais Hilbert, Victor Silva dos Santos, Vinícius Égas Magalhães Joos, Vitoria Lima Oliveira, Yasmim Vargas Paixão.
Apoio técnico e artístico: Grupo de pesquisa LAPA-UFMG, Laboratório de Cenotécnica-ARC, Daniel Ducato, Michel Morais Corsino (Produção Cultural-EBA), Ana Laura Lopes (PMG-PROGRAD), Letícia Alves Araújo, Laboratório de Vestimenta Cênica-ARC, Sávio Rocha, Carlos, Tamira Montovani, Júlia Camargos, Domenica Morvillo (IC-PIBIC/CNPq), Laboratório de Iluminação-ARC, Eliezer Sampaio, Ismael Soares, Annabelle Lithg e demais estudantes com as suas Figuras mascaradas presentes.
Classificação: Livre
Data: 24 de julho de 2024
Horário: entre 17:30 e 20h
Agradecimentos: Profª Rita Gusmão, Prof. Altemar Di Monteiro, Estudantes que apoiaram a colocação de bandeirinhas na rua do Anexo Teatro, Estudantes mascarados participantes da apresentação, Colegiado de Graduação em Teatro EBA UFMG, Prof. A. Hildebrando, Annabelle Lithg, Centro Acadêmico do Teatro-EBA-UFMG, Luan Elias, Lauren Karoline, Equipe do CA, Cecília Saruê, Cantina da EBA, ASSUFEMG, Colegas da Portaria do Anexo Teatro, Colegas do Serviço de Limpeza do Anexo Teatro e SLOP-EBA.

Centro Cultural UFMG sedia colóquio internacional sobre o espaço, o som e a imagem

Texto: Asessoria do Centro Cultural UFMG

O colóquio internacional Síntese – Derivações poéticas: som, espaço e a imagem será realizado no dia 19 de julho, das 9h às 17h30, no auditório do Centro Cultural UFMG, com transmissão ao vivo pelo YouTube. O evento acadêmico é resultante das disciplinas compartilhadas pela Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu (AUGM) e possibilita o encontro entre professores, alunos e artistas convidados para debates. A atividade integra a programação do 56º Festival de Inverno UFMG, é gratuita e aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia, com classificação livre.

Programação

9h – 9h10 – Fala de abertura – Fabrício Fernandino

9h10 – 9h30 – Pró-Reitoria de Cultura e o Festival de Inverno UFMG – Fernando Mencarelli

9h30 – 10h – O programa de Pós-Graduação em Artes da UFMG e a importância de sua internacionalização – Rita Lage

10h – 10h30 – Avances en la integración del Espacio de Posgrado Regional – Juan Manuel Sotelo

10h30 – 10h45 – Intervalo

10h45 – 11h30  Implementação de esculturas sonoras participativas em espaços públicos – Lukas Kühne

11h30 – 12h15 – Síntesis: sonido, silencio y gesto – Damián Rodríguez Kees

12h15 – 12h30 – Encerramento dos trabalhos do turno da manhã – Fabrício Fernandino

12h30 – 14h – Intervalo para almoço

14h – 14h45 – Processos criativos por síntese computacional – Francisco Marinho

14h45 – 15h30 – Una visita desviada: acciones artísticas callejeras, de lo individual a lo colectivo – Elia Torrecilla

15h30 – 15H45 – Intervalo

15h45 – 16h30 – Estudios Sonoros Latinoamericanos: Sonoridades Situadas. Antecedentes – Mayra Estévez Trujillo

16h30 – 17h15 – Silêncios costeiros, escuta enredada – Raquel Stolf

17h15 – 17h30 – Encerramento – Fabrício Fernandino

Sobre os convidados

Fernando Mencarelli é professor titular da UFMG, pesquisador CNPq e diretor teatral. Pró-Reitor de Cultura da UFMG. Doutor e mestre pela Unicamp, na área de História Social da Cultura.

Rita Lage é professora associada II da Escola de Belas Artes da UFMG. Atualmente exerce a função de coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Artes da EBA/UFMG. Possui doutorado (2012) e mestrado (2001) em História pela UFMG, na linha de pesquisa História Social da Cultura.

Juan Manuel Sotelo é coordenador de cooperação científica, projetos acadêmicos e pesquisas. Secretário executivo da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu, Uruguai. Responsável por dois programas de intercâmbio científico acadêmico (Comissões Acadêmicas e Núcleos Disciplinares) que realizam pesquisas científicas em áreas específicas do Conselho de Reitores da AUGM.

Lukas Kühne é escultor, artista sonoro, curador, professor e pesquisador. Atualmente é diretor do Instituto de Música da Faculdade de Artes – UDELAR, Uruguai.

Damián Rodríguez Kees é compositor, professor, pesquisador, gestor cultural. Licenciado pelo Instituto Superior de Música (ISM) da Universidade Nacional do Litoral (UNL) onde é Professor Catedrático Ordinario. Possui mestrado em Arte Latino-Americana pela Universidade Nacional de Cuyo, Argentina.

Francisco Marinho é artista plástico graduado em Engenharia Mecânica pela UFMG (1983), mestre em Artes Visuais pela UFMG (1997) e doutor em Ciências da Comunicação pela USP (2004). Pós-doutor em Literatura e Informática pela UFSC. Professor aposentado do Curso de Cinema de Animação e Artes Digitais (1999 a 2017) na área de Artes Digitais na UFMG.

Elia Torrecilla é professora da Faculdade de Belas Artes de Altea, Espanha – Área de Desenho – Universidade Miguel Hernández, doutora em Arte, Pesquisa e Produção. É membro do grupo de pesquisa Matéria e do Centro de Pesquisas Artísticas (CíA).

Mayra Estévez Trujillo é doutora em Estudos Culturais Latino-Americanos, pesquisadora, professora, artista e gestora cultural. Foi diretora nacional de Artes e Criatividade; assessora do Vice-Ministério de Cultura e Patrimônio do Equador; subsecretária de Artes e Criatividade do Ministério da Cultura e Patrimônio do Equador. Atualmente é professora convidada para ministrar a disciplina Teorias Críticas da Cultura e das Artes, na Escola de Pós-Graduação da Universidade das Artes, Guayaquil-Equador.

Raquel Stolf é artista e pesquisadora. Atua como professora nos cursos de graduação e pós-graduação em Artes Visuais da UDESC, em Florianópolis. Atualmente desenvolve pós-doutorado no PPGCA-UFF, com supervisão de Giuliano Obici, junto ao Laboratório e Grupo de Pesquisa SOMA – Som nas Artes (CNPq/UFF), em Niterói.

 

Colóquio Internacional Síntese – Derivações poéticas: som, espaço e a imagem

Data: 19 de julho

Local: Auditório – Centro Cultural UFMG (Av. Santos Dumont, 174 – Centro | BH)

Horário: das 9h às 12h30 | das 14h às 17h30

Classificação: livre

Duração: 7 horas

Público Alvo: artistas, produtores culturais, estudantes de artes e interessados

Formato: híbrido (presencial e virtual)

Vagas presenciais: 100

Links de acesso para o canal do YouTube:

Manhã: https://bit.ly/3Wl5Orp | Tarde: https://bit.ly/3LlanLT

Evento gratuito, aberto ao público, sem necessidade de inscrição prévia

Artista mineiro expõe escultura em formato de coração humano

Texto: Assessoria de Imprensa do Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição ‘Aeris Cor’, do artista mineiro Marco Caetano, dia 18 de julho de 2024, quinta-feira, às 19h30. A mostra tem a curadoria do professor Fabrício Fernandino e poderá ser vista até o dia 18 de agosto de 2024. A entrada é gratuita e integra o projeto Escultura no Centro, que destaca os trabalhos tridimensionais desenvolvidos por alunos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG. A classificação é livre.

O processo criativo

O estudo da anatomia humana sempre foi um assunto de interesse para Marco Caetano, dessa forma, durante o processo de criação da obra, realizou estudos, consultou imagens e observou o organismo humano. No decorrer de sua pesquisa definiu que utilizaria o cobre como metal maleável e o aço carbono como metal mais rígido para o suporte, além de chapas em aço carbono e resina asfáltica com gravação em ácido nítrico.

A obra

Para produzir a escultura o artista aplicou a técnica tradicional para moldagem do cobre, bem como a soldagem. Outros materiais para fixação, como parafusos e rebites, foram empregados em sua montagem. A obra foi criada para ser uma escultura-quadro (ou um quadro tridimensional), podendo ser fixada em parede, suspensa por cabos ou ainda fixada sobre um suporte. O trabalho possui uma natureza tátil e ao mesmo tempo contemplativa quando tocado e sentido por suas diferentes texturas.

Concebida no pós-pandemia, ‘Aeris Cor’ surgiu do desejo de expressar o orgânico/visceral. O trabalho nasceu como um desafio e, simultaneamente, como aprendizado de técnicas para forjar o metal. Segundo Marco Caetano, “a escultura nasceu de algo que é recorrente em minha mente: o que somos, o que possuímos por dentro, o que nos ocupa anatomicamente”.

“O coração é, para mim, desde tempos antigos, algo que carrega em si muito mais que uma peça anatômica. É fascinante! Algo que possui seu próprio compasso, seu ritmo, sua frequência, todo o tempo e o tempo todo! São batimentos por minuto que podem ser ouvidos por quem está tão perto!”, explica o artista a razão da escolha do tema.

O artista

Marco Caetano é mineiro de Unaí, farmacêutico e atualmente graduando em Artes Visuais na UFMG. Atua como perito criminal na Polícia Civil de Minas Gerais, ofício que o fez entrar em contato com o resultado da violência vivenciada pela sociedade e, inspirando parte de seu trabalho como artista.

Escultura no Centro
O projeto busca valorizar e expor os trabalhos tridimensionais desenvolvidos pelos graduandos e pós-graduandos do curso de Artes Visuais com habilitação em Escultura da Escola de Belas Artes da UFMG.

Aeris Cor – Marco Caetano
Período expositivo: 18/07/2024 a 18/08/2024
Terças a sextas: 9h às 20h
Sábados, domingos e feriados: 9h às 17h
Hall de Entrada
Classificação: livre
Entrada gratuita

Exposição “ANIMÁLIA [RELATOS EXPERIÊNCIAS LAMPEJOS MANIFESTAÇÕES] SELVAGENS” – 3º Andar do Prédio Principal da EBA – 02 a 16 de julho

Acontece no espaço expositivo do 3° andar da Escola de Belas Artes da UFMG a exposição ANIMÁLIA [RELATOS EXPERIÊNCIAS LAMPEJOS MANIFESTAÇÕES] SELVAGENS, com os alunos da disciplina Projeto Desenho. A palavra Animália é derivada do latim anima, e veio até o português através de animalis, sendo Animália o seu plural. A animália também lembra a potência da intuição, a sagacidade, a ferocidade e a luta pela sobrevivência. A representação dos animais na arte sempre foi um dos temas estudados, e desde os primeiros desenhos rupestres, vemos suas formas testemunhando uma comunhão estreita com os humanos, sem dúvida pela forte carga simbólica, fonte de fascinação e medo. A utilização da iconografia dos animais é muito diversa, e foi a partir do século XVII que a representação dos animais se tornou um gênero particular na pintura ocidental. André Félibien, em Conferências da Academia, escreveu em 1667 que “aquele que pinta animais vivos é mais estimado do que aquele que representa as coisas mortas sem movimento”. A história da arte mostra exemplos magníficos do desejo de representar o animal e sua esfera de possíveis, como é o caso do unicórnio e outros animais fantásticos. Fato é que a questão do animal — colocada por estes jovens artistas — nos leva a repensar nossa leitura da criação, evitando o dualismo homem/animal. Foi assim que a exposição foi concebida, como um processo de identificação e com o desejo de perceber uma identidade inclusiva. Pensar o animal como parte nossa e acolher, cada um deles, generosamente, na grande família da vida. Apresentam seus trabalhos André Luiz, Beatriz Leal, Clara Vitória, Camila Gama, Cawo Obara, Eric Piquerotti, Fernanda Santos, Gabi Damasceno, Gabriella Rebeca, Gabriela Rezende, Júlia Santos, Lara Reis, Lavínia Alanis, Lucas Lima, Lucas Lopes, Maria Carolina, Mônica Victor e Patrick Carvalho. A disciplina é ministrada pela Prof. Patricia Franca-Huchet e pela Prof. Andréa Vilela. Teve como estagiária docente a mestranda Victória Sofia e monitoria de Liel Gabino. A exposição teve início no dia 02 e vai até o dia 16 de julho de 2024.