Exposição Celestino Aguiar ou o Heterônimo Compartilhado

Texto: Divulgação

A disciplina Desenho Projeto, ministrada pela Professora Patricia Franca-Huchet, convida a todos para a abertura da exposição Celestino Aguiar ou o heterônimo compartilhado às 10h do dia 08/11/2023 no espaço expositivo do terceiro andar da EBA. Essa exposição é sobre o heterônimo do grupo de alunos, o biólogo Celestino Aguiar, nascido em 1975, na cidade de Santa Luzia dos Barros na região do cerrado, oeste de Minas Gerais. Celestino vem contar-nos, através de seu diário, redigido nos anos de 2002/03, sobre sua visita à pequena vila de Louveira, distrito de São João dos Barros, mas abandonada pela maioria de seus habitantes, no início do século XX. Seu diário se tornou, para nós que o conhecemos recentemente, uma obra na qual o biólogo formula seu pensamento, desenha sobretudo os seus projetos de pesquisa, incluindo o seu objeto de estudo, o lindo pássaro Sabiá Estrelado — Turdus stellaventris. Conta seus encontros e segredos coletados por onde anda, revela-nos paisagens e tantas lembranças dessa passagem de sua vida.  No início, Celestino Aguiar anotava livremente seus pensamentos, mas observamos que, no decorrer das páginas de seu diário, recolhe notas de trabalho em forma de desenhos, mapas, nuvens, grutas, herbário, frotagens e experiências que fazem com que seu diário, com suas páginas sensíveis, ilustradas e poéticas, nos apresentam um Celestino artista, diríamos nós, que após encontrá-lo, nos interessamos por sua história solitária, pela qual escutamos o artista conversar com ele mesmo.   Celestino, biólogo e flâneur, considera que seu verdadeiro trabalho é andar e buscar, estar atento para encontrar. Estima que seu dever é conservar o traço da vida do pássaro, salvá-lo do esquecimento, alertar sobre a preservação de sua espécie, estar na natureza completamente e celebrá-la!   Às vezes, frases mínimas servem para elaborar o seu saber de biólogo: a data da eclosão de uma flor, o esplêndido dia em que viu seu pássaro bebericar água no riacho perto da gruta (e depois voar rente à água roçando as suas asinhas criando assim desenhos líquidos e inefáveis), inventário de plantas, registros meteorológicos sobre fenômenos naturais e outras visões.   Enfim, o seu diário é o lugar através do qual Celestino pensa a sua vida e se constrói. Nele, orienta suas ações e constitui um precioso meio para observar sua vida interior, sua alegria cotidiana quando percorre a natureza, só, mas bem junto a ela.

Participam da exposição: Aiyra Bartira, Carmesim, Gabriel Lauriano, Gabriela Razera, Karine Reis, Lavínia Brandão, Sol Cunha e Vert, sob a coordenação de Patricia Franca-Huchet e Liel Gabino.

Bumba EBA! Dia 05/07

O “Bumba, EBA!” é o encontro artístico acadêmico festivo da comunidade da EBA-UFMG com intervenções cênicas da disciplina Oficina de Improvisação I (Graduação em Teatro), com o Bumba, Teatro! (cortejo inspirado no Bumba-meu-boi) e improvisos de atuação com máscaras em performances de teatro de feira, festejo lustral e quadrilha junina inclusiva.

CONVITE

Venha aos ensaios da Quadrilha Inclusiva nos dias 26/6 e 03/07,  às 18h. Traga sua (s) parceria (s) para a brincadeira.
Local: Sala Verde (Teatro)
A brincadeira da Quadrilha Inclusiva acontecerá no dia 05/07, entre 18:30 e 19:30h, na rua do prédio Anexo do Teatro. 
Incentivamos as pessoas participantes a virem no dia 05/07 com roupas e caracterizações inspiradas no festejo da Quadrilha junina.

Coordenação da Quadrilha Inclusiva: Lívia Espírito Santo (Doutoranda PPGArtes-Artes da Cena/Dança) e Carlos Fernandes. Apoio: Gabriel Coupe (Graduando em Teatro)

Idealização e coordenação geral Bumba, EBA!: Bya Braga (Professora – Departamento de Artes Cênicas-EBA-UFMG/Grupo LAPA UFMG)

 

Seminários em Impressão e Gravura Contemporânea – “P. Nazareth Edições/LTDA_ panfletos, gravuras e outros impressos: uma conversa com Paulo Nazareth” – 15 de junho – 14h

Nesta quinta-feira, 15/06, teremos a alegria de receber o artista Paulo Nazareth, no auditório da EBA. Com mediação de Janaina Melo (Curadora, educadora e gestora cultural), Paulo irá conversar sobre sua trajetória como artista e particularmente sua produção em diálogo com processos de impressão e reprodução.
O evento faz parte dos Seminários em Impressão e Gravura Contemporânea, promovido pelo Departamento de Artes Plásticas, que busca trazer artistas e pesquisadores externos à EBA/UFMG para apresentar e debater temas contemporâneos relacionados à impressão e à gravura no campo ampliado.

Seminários em Impressão e Gravura Contemporânea
“P. Nazareth Edições/LTDA_ panfletos, gravuras e outros impressos: uma conversa com Paulo Nazareth”

Mediação: Janaina Melo (Curadora, educadora e gestora cultural)
Coordenação: Profa. Isabela Prado (Depto. de Artes Plásticas – EBA/UFMG)
Data: 15/06/2023, quinta-feira, às 14:00h
Local: Auditório da EBA
Para os que não puderem comparecer, será possível a participação também de forma remota, pela plataforma Zoom:
https://bitlybr.com/mpYpod
Será disponibilizado um certificado de participação.

NEDEC recebe o artista Augusto Fonseca no Ateliê 6 de Desenho da EBA

Texto: Sandro Ka

No dia 01 de junho, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), convida o artista Augusto Fonseca (@aug.fonseca) para uma conversa sobre sua produção artística artística, com mediação do Prof. Dr. Rodrigo Borges. A atividade acontecerá no Ateliê 6 Desenho, das 14h às 16h30, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.


Augusto Fonseca é artista, curador e pesquisador formado pela EBA/UFMG. Mestre em dimensões teóricas e práticas da produção artística pela UEMG. Realizou diversas exposições individuais, dentre elas: Tudo é Eco no Universo (Casa Fiat de Cultura, 2019); Estratégias do Mercado, no (BDMG Cultural, 2019); Walk me Home (Museu Inimá de Paula, 2015); O Falso Espelho (Galeria de Arte da COPASA, 2013); e Outras Cidades Invisíveis, na (Galeria de arte da CEMIG, 2009). Das exposições coletivas, destacam-se: Pintura Mineira – Recorte (Espaço Cultural Vallourec, 0218), Novos, Novíssimos, Seminovos (Galeria Lemos de Sá, 2018), 44º Salão de Arte Luiz Sacilotto (2016), 60×20 – Galeria de Arte da CEMIG(2012), 9° Salão de Artes Visuais de Guarulhos (2009), e Fundação de Arte de Ouro Preto-FAOP (2008).

Participou da Comissão de Seleção e Organização da 5ª e da 6ª edição do programa Bolsa Pampulha e do projeto Telas Urbanas. Como curador, idealizou e organizou a exposição Sobre o que se Desenha (Museu de Arte da Pampulha, 2015), fez curadoria das exposições Pintura em Diálogo (BDMG Cultural, 2017) e Hiato – Marco Tulio Rezende (Galeria da Escola Guignard, 2022) e foi curador assistente na exposição Arte e Política no Acervo do MAP, realizada no SESC Palladium (2016). É servidor na Fundação Municipal de Cultura e membro da Câmara de Fomento à Cultura Municipal.


Em sua pesquisa artística, o artista aborda diversas temáticas que vão da relação do artista com seu cotidiano a questões que envolvem a sociedade contemporânea. Na série Estratégias do Mercado, o artista apresenta, de forma irônica, uma crítica ao consumismo e seu ciclo de descarte. Já em “Tudo é Eco no Universo”, faz uma releitura sobre o mito de Narciso, trazendo o personagem adoecido, de forma a não se reconhecer em seu próprio reflexo. Atualmente, Fonseca tem construído uma espécie de diário gráfico, que expressa e registra acontecimentos violentos da recente história do país. São as séries República das bananas, Nova Idade Média, (de)composições, e A quem se destina?. O denominador comum entre suas pesquisas é a sempre presença da linguagem do desenho.


Para o encontro com o NEDEC, o artista irá comentar sobre sua produção, projetos expositivos que organizou e, também, sobre sua mais recente pesquisa realizada no mestrado da UEMG.

Ensaio aberto da suíte Ser & Devir – 23 de maio – 20h30

Texto: Comunicação da Escola de Música

Área externa do auditório da Escola de Música

Em filosofia existem diversas abordagens para o conceito de “ser”. Muitos têm se debruçado sobre a questão, e de forma geral, o ser parece assumir alguma coisa que seja mais estável. Algo que seja menos transitório do que o “devir”, este sim uma constante e ininterrupta mudança, um “vir a ser” ou um “ir sendo”, mais como um “processo” do que um “trem” (para usar uma palavra comum em Minas). Essa fricção entre ideias e conceitos aparentemente opostos, talvez mais diverso que oposto, e ainda assim com a possibilidade de serem complementares é que vem norteando a composição dessa série de peças, quiçá uma suíte, a que estamos nomeando Ser & Devir. Essa fricção aparece também nos títulos das “danças” como: Alegria e Recolhimento, Urgência e Paciência, Firme e Suave, Ócio e Trabalho, etc. Sempre na busca de colocar em relação o diverso e complementar, cuja simultaneidade, exigiria condições singulares.

Participam do projeto alunos e professores da Escola de Música da UFMG.

André Limão Queiroz bateria
Carlos Fernandes vibrafone; marimba
Douglas Rafael percussão e marimba
Elise Pittenger violoncelo
Fernando Rocha vibrafone; marimba
Mateus Oliveira percussão e marimba
Mauro Rodrigues flautas: composição
Pablo Sousa contrabaixo

Repertório

  1. O Amor é o Outro
  2. Pedra e Água
  3. Alegria e Recolhimento
  4. Vazio e Cheio
  5. Urgência e Paciência
  6. Ócio e Trabalho
  7. Firme e Suave