NEDEC recebe o artista Augusto Fonseca no Ateliê 6 de Desenho da EBA

Texto: Sandro Ka

No dia 01 de junho, o Grupo de Pesquisa NEDEC – Núcleo de Estudos e Ensino em Desenho Contemporâneo (EBA/UFMG), convida o artista Augusto Fonseca (@aug.fonseca) para uma conversa sobre sua produção artística artística, com mediação do Prof. Dr. Rodrigo Borges. A atividade acontecerá no Ateliê 6 Desenho, das 14h às 16h30, com entrada franca, aberta à comunidade acadêmica e público interessado.


Augusto Fonseca é artista, curador e pesquisador formado pela EBA/UFMG. Mestre em dimensões teóricas e práticas da produção artística pela UEMG. Realizou diversas exposições individuais, dentre elas: Tudo é Eco no Universo (Casa Fiat de Cultura, 2019); Estratégias do Mercado, no (BDMG Cultural, 2019); Walk me Home (Museu Inimá de Paula, 2015); O Falso Espelho (Galeria de Arte da COPASA, 2013); e Outras Cidades Invisíveis, na (Galeria de arte da CEMIG, 2009). Das exposições coletivas, destacam-se: Pintura Mineira – Recorte (Espaço Cultural Vallourec, 0218), Novos, Novíssimos, Seminovos (Galeria Lemos de Sá, 2018), 44º Salão de Arte Luiz Sacilotto (2016), 60×20 – Galeria de Arte da CEMIG(2012), 9° Salão de Artes Visuais de Guarulhos (2009), e Fundação de Arte de Ouro Preto-FAOP (2008).

Participou da Comissão de Seleção e Organização da 5ª e da 6ª edição do programa Bolsa Pampulha e do projeto Telas Urbanas. Como curador, idealizou e organizou a exposição Sobre o que se Desenha (Museu de Arte da Pampulha, 2015), fez curadoria das exposições Pintura em Diálogo (BDMG Cultural, 2017) e Hiato – Marco Tulio Rezende (Galeria da Escola Guignard, 2022) e foi curador assistente na exposição Arte e Política no Acervo do MAP, realizada no SESC Palladium (2016). É servidor na Fundação Municipal de Cultura e membro da Câmara de Fomento à Cultura Municipal.


Em sua pesquisa artística, o artista aborda diversas temáticas que vão da relação do artista com seu cotidiano a questões que envolvem a sociedade contemporânea. Na série Estratégias do Mercado, o artista apresenta, de forma irônica, uma crítica ao consumismo e seu ciclo de descarte. Já em “Tudo é Eco no Universo”, faz uma releitura sobre o mito de Narciso, trazendo o personagem adoecido, de forma a não se reconhecer em seu próprio reflexo. Atualmente, Fonseca tem construído uma espécie de diário gráfico, que expressa e registra acontecimentos violentos da recente história do país. São as séries República das bananas, Nova Idade Média, (de)composições, e A quem se destina?. O denominador comum entre suas pesquisas é a sempre presença da linguagem do desenho.


Para o encontro com o NEDEC, o artista irá comentar sobre sua produção, projetos expositivos que organizou e, também, sobre sua mais recente pesquisa realizada no mestrado da UEMG.