ICONOGRAFIAS DE ARTE COLONIAL EM MARFIM:

Abordagens, tipologias, e metadologias de pesquisa

Autores

  • Jorge Lúzio

Palavras-chave:

História da África, História Social da Arte, Iconografia, Marfim

Resumo

(marfins lavrados), majoritariamente oriundas de animais africanos, cuja caça e práticas mercantis
potencializaram-se pelos reinos ibéricos no período colonial, entre os séculos XVII, XVIII e XIX,
nas demandas europeias pelo comércio de marfim como matéria-prima de grande valor comercial.
Adentraram no Brasil, predominantemente, como esculturas votivas e obras de arte, integrando-se
aos acervos de arte sacra e ao colecionismo. A partir dos estudos multidisciplinares mais recentes
e das novas abordagens históricas e científicas, os acervos iconográficos e as manufaturas em
marfim apontam para novas leituras, reflexões e problematizações que articulam a História da
África e a História Ambiental, somando-se à Museologia, aos Estudos da Imagem e à História
Social da Arte, enquanto campos de pesquisa que concentram os diversos estudos sobre a erboraria.

Biografia do Autor

Jorge Lúzio

Doutor em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo / PUC-SP, com estágio doutoral na Universidade de Évora, com pós-graduação em Arte e Cultura Barroca (Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP / MG), atua na História Social da Arte e da Cultura, e no Ensino de História. Professor Adjunto do Instituto de Humanidades e Letras da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB), Curso de História, Campus dos Malês.

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Publicado

2022-12-23

Edição

Seção

ICONOGRAFIA