SANTO ANTÔNIO DE ARGUIM E SANTO ANTÔNIO DE LISBOA DA IGREJA DO CONVENTO DE SÃO FRANCISCO DE SALVADOR/BAHIA

Autores

  • Maria Helena Ochi Flexor

Palavras-chave:

Santo Antônio de Arguim, Santo Antônio de Lisboa, Santo Antônio de Pádua, Popularização de devoções, Bahia

Resumo

Santo Antônio, que viveu entre o final do século XII e parte do XIII, não teve vida longa. Ingressou no
Convento dos Agostinianos, mas o trocou pelo Convento dos Franciscanos, chegando a conviver com São
Francisco de Assis. Os séculos em que eles viveram foram bastante árduos para os europeus. Foi quando se
deram os surtos de grandes calores e de invernos rigorosos, que provocaram grandes fomes. Antônio e
Francisco se voltaram para atender os pobres, castigados pelos fenômenos naturais o que fez este último
religioso se voltar para a natureza. Busca-se, sobretudo, os motivos que levaram o religioso lisboeta a se
tornar tão popular, a ponto de ser tratado como familiar, atribuindo-se-lhe muitos milagres e lendas, na
Europa, nas conquistas lusas, na América Portuguesa e, em específico, a primeira capital do Brasil, Salvador,
como se denominava então, a Bahia.

Biografia do Autor

Maria Helena Ochi Flexor

Possui graduação em História (1961) e doutorado em História Social (1980)pela Universidade de São Paulo. É professora emérita da Universidade Federal da Bahia. Foi professora da FAAP e PUC/SP. Professora da Faculdade de Arquitetura e depois, da Escola de Belas Artes onde trabalhou 24 anos no Centro de Estudos da Arquitetura. Foi premiada com a publicação dos livros Igreja e Convento de São Francisco da Bahia e Conjunto do Carmo de Cachoeira, do Iphan. Recebeu o título de Cidadã Soteropolitana, em 2008.

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Publicado

2022-12-23

Edição

Seção

ASPECTOS HISTÓRICOS