A capela da fazenda da Jaguara e o mestre Aleijadinho

Autores

  • Olinto Rodrigues dos Santos Filho

Resumo

A partir da citação de Rodrigo José Ferreira Bretas, nos seus “Traços biográficos relativos ao finado Antônio Francisco Lisboa, distinto escultor mineiro mais conhecido pelo apelido de Aleijadinho”, publicado nos números 169 e 170 do Correio Oficial de Minas, de 19 e 23 de agosto de 1858, atribuiu-se ao Aleijadinho o conjunto da talha proveniente da Capela de N. Sa. da Conceição da fazenda da Jaguara. A citação curta diz: “O Aleijadinho exerceu sua arte (...) em Ermidas das Fazendas de Serra Negra, Tobocas e Jaguára do dito termo de Sabará...”

O conjunto compõe-se do retábulo do altar-mor, dos retábulos colaterais, retábulo de capela lateral, púlpitos, balaustrada-mesa de comunhão, balaustrada do coro, tarja do arco cruzeiro. Acresçase a essas peças uma cabeça de anjo com fita falante com o nome do proprietário da capela, na coleção Mário e Beatriz Pimenta Camargo; duas peanhas com talha, de coleção particular não identificada e uma pomba representando o Espirito Santo, na coleção Sandra Pena, de Belo Horizonte. O conjunto de talha, que se encontra atualmente na igreja matriz de N. Sa. do Pilar de Nova Lima, próximo a Belo Horizonte, foi tombado pelo IPHAN em 19 de junho de 1950, inscrito no livro de Belas Artes, volume I, à folha 74 sob o número 370, e no livro Histórico, folha 47, sob o número 277. As demais peças remanescentes não são tombadas.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

AUTORIAS E ATRIBUIÇÕES