A GLOBALIZAÇÃO DA CULTURA MATERIAL DOS JESUÍTAS E A DIFICULDADE DE MAPEAR IMAGENS EM MARFIM

Autores

  • Isis de Melo Molinari Antunes

Palavras-chave:

Globalização da Cultura Material, Jesuítas, Inventarium mara-gnonense, Governo do Norte, Crucificado em marfim

Resumo

Este estudo apresenta a amplitude da circulação dos bens dos jesuítas, antes de sua expulsão do Brasil em 1759, em uma dimensão global. A fonte primária de consulta foi o Inventarium maragnonense – Inventário das Igrejas e Capelas dos Jesuítas no Estado do Maranhão e Grão-Pará no ano de 1760, onde constam algumas indicações de procedência de alguns bens materiais ali arrolados. Outras imagens, como a dos Crucificados em marfim, não possuíam indicação de procedência certa, portanto, são passíveis de investigações. Objetiva-se demonstrar que para a compreensão da biografia desses objetos é necessário um estudo de caso exaustivo, visto que, a circulação de bens dos jesuítas acompanha uma intrincada rede de relações entre as diversas Assistências e os seus pares espalhados pelas regiões onde havia instaurada uma missão.

Biografia do Autor

Isis de Melo Molinari Antunes

Isis de Melo Molinari Antunes (1966). Licenciada em Educação Artística (Faculdade de Belas Artes de São Paulo). Bacharela em Design de Produtos (Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, Pará), Especialista em Semiótica e Artes Visuais (Universidade Federal do Pará). Mestre em Artes (Universidade Federal do Pará). Doutora em Artes (Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é Professora lotada no Instituto de Ciências da Arte (Universidade Federal do Pará).

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Publicado

2020-09-29

Edição

Seção

Artigos